Quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 - 14h39
Prevê-se
que o ano de 2023 não será um ano fácil para os microempreendedores individuais
(MEI), pois já vêm enfrentando diversas dificuldades e uma delas é o teto
de faturamento que continua o mesmo de anos atrás. Até existe um projeto no
Congresso que corrige esta situação, mas se aprovado só passara a valer em
2024. Com o mesmo faturamento, mas com o aumento do salário-mínimo, e com ele,
os salários e encargos dos colaboradores, somado aos novos preços de insumos,
mercadorias, água e energia temos uma conta que não fecha. “Com esse cenário, e
por não ter alternativas, a primeira ação do MEI vai ser demitir os
funcionários, e a segunda é fechar, pois neste caso fica difícil ser cidadão e
empresário ao mesmo tempo. Imagine este quadro em Rondônia onde temos 130 mil
empresas e destes quase 90 mil são MEI’s, ou no Brasil onde temos 19 milhões de
empresas e 15 milhões são MEIs”, relata Leonardo Sobral, presidente do SIMPI
Rondônia. Mas então, qual a alternativa para mudar ou ajudar o MEI nesse cenário?
Se levar em conta a atual legislação, nada poderá ser feito para os MEIs que
terão que esperar até 2024 para ver essa situação corrigida. “O que pode ser
feito e aí será necessário contar com a compreensão do governo Federal e
Estadual é facilitar ao máximo a migração dos MEIs para microempresas, pois
atualmente esta “passagem” ainda é difícil devido aos custos fixos que são
muitos maiores. Uma delas, por exemplo, são as regras de recolhimentos de
impostos, relatórios mensais e de controles de segurança e medicina do trabalho
e meio ambiente. Outro fator é de custos de empresas que auxiliam a pequenas
empresas na administração desta estrutura.
Mesmo
diante desse difícil cenário, o Simpi Rondônia, já está atuando em dois pontos:
Um na orientação de como lidar com esta situação, e outro de contratação de
profissionais da área contábil via convênio, para que tenham custos menores
nesta nova empresa. Tendo em vista o grave problema que vai chegar,
o Simpi chamou o Sebrae e solicitou um estudo sobre quais procedimentos
poderemos tomar e adotar em propostas a serem enviadas aos governos. Na reunião
com o superintendente da entidade em Rondônia, Clébio Billiany de Mattos e o
diretor técnico Alessandro Crispin Macedo do Sebrae, ficou acertado o trabalho em
conjunto, onde e de imediato o Sebrae colocou à disposição um técnico para
realizar os estudos e levantamentos para apontar como facilitar a migração, de
forma emergencial. Na reunião o superintendente mostrou preocupação e afirmou
“Estamos debruçados neste problema que assola o MEI. Estamos com reuniões
agendadas com o governo e demais entidades envolvidas para sugerir soluções e
melhorias”, complementa o dirigente.
Calote
da Americanas com Micro e Pequenas Empresas chegam a R$ 109,5 milhões
A Americanas
divulgou na semana passada que deve R$ 41,5 bilhões a 7,7 mil credores, segundo
lista anexada ao processo de recuperação judicial enviado pela varejista no
último dia 19 à Justiça do Rio. Desse total, 958 são micro e pequenas empresas,
pequenos fornecedores, com dívidas que somam R$ 109,5 milhões. Entre eles,
estão distribuidores de frutas e brindes até vendedores de produtos de
limpeza. A varejista, em comunicado, garante que eles vão receber. A
recuperação judicial é um processo que permite que empresas renegociem dívidas
e suspendam prazos de pagamento. Por meio dela, as companhias podem discutir
junto aos credores uma saída para crises econômico-financeiras. Como se viu em
outras recuperações judiciais, geralmente, os valores sofrem descontos. Mas
saiba que em uma recuperação judicial, os trabalhadores têm prioridade. Depois,
são os credores que têm garantias reais. Em seguida, vem o poder público, com
os créditos tributários. E, por último, estão os credores quirografários (não
têm garantias reais), onde a maior parte dos pequenos fornecedores está. De
qualquer modo a Americanas seguirá operando normalmente, inclusive com canais
digitais funcionando, informou a empresa aos fornecedores, de todos os
tamanhos, em comunicado.
Simpi
Pará patrocina 3ª feira gastronômica de Santarém
Culinária,
turismo e artesanato estarão reunidos entre os dias 11 e 14 de maio, na 3ª
edição da Feira Gastronômica, que irá acontecer na praça São Sebastião em
Santarém. Patrocinada pelo Simpi do Pará, intenção é fomentar o
empreendedorismo gastronômico na Amazônia, explorando as várias espécies de
peixes ricos em nutrição, gastronomia e a presença da mulher nos pequenos
negócios, uma vez que o município possui grandes destaques e diversidades
nesses segmentos, que assim como outros setores, também foi impactado com a
pandemia da covid-19. Dentro do evento vamos ter um espaço chamado “cozinha
show” onde vamos convidar vários chefes de cozinhas de outros estados para
demonstrar pratos regionais de vários lugares da Amazônia. Serão 45
stands de artesanato, comércio e gastronomia para visitação e compras. “Nosso
foco nesse evento é o Microempreendedor individual, que está lutando para
crescer e mais importante ainda, que ele desenvolva dentro da região,
fomentando o que é nosso”, diz Carlos Magno Campos, Presidente do Simpi
Pará.
Em
busca de recursos para o turismo o SEBRAE de novo e a bola da vez
Em
sua primeira reunião com representantes do setor, o presidente da Agência
Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo,
disse hoje (30) que está buscando parcerias para recompor o orçamento do órgão
para intensificar o turismo internacional no país. Entre as propostas para
aumentar o orçamento está a regulamentação da Loteria do Turismo. O projeto de
lei que autoriza o Poder Executivo a criar a loteria foi sancionado em setembro
do ano passado. “Falta regulamentar a nova loteria. Já comecei a conversar
sobre essa nova loteria com a equipe econômica e com a Casa Civil para que uma
parte possa ir para a Embratur. Mas não é a única fonte de recursos. A gente
tem um debate sobre um percentual com o Sistema S, parceria com a Apex (Agência
de Promoção de Exportações e Investimentos), com o Sebrae (Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e com a iniciativa privada”, disse
Freixo.
Micro
e pequenas empresas deverão ser priorizadas em licitações
Analisado
pelo Senado Federal o PLC nº 264 de 2020, do senador Zequinha Marinho (PL-PA).
O projeto determina que microempresas e empresas de pequeno porte tenham
prioridade nas licitações públicas. Para o senador, embora a legislação atual
tenha sido importante para criar um instrumento de desenvolvimento regional, a
mera permissão para o poder público estabelecer margem de preferência não
garante o que foi pretendido.. Pela legislação atual, está prevista apenas a
possibilidade da administração pública exigir dos licitantes a subcontratação
de microempresa ou empresa de pequeno porte. No projeto do senador
Zequinha, é exigido que a administração pública subcontrate até trinta por
cento de pequenos empresários. Além disso, para garantir o tratamento diferenciado
e simplificado previsto em lei, o senador propõe a obrigação de que as
contrações priorizem empresas que estão sediadas nos locais ou na região da
licitação, obedecendo um limite de dez por cento do melhor preço válido. Para
ele, embora a legislação atual tenha sido um passo importante para se criar um
instrumento de desenvolvimento regional, a mera permissão para o poder público
estabelecer uma margem de preferência para empresas locais não é suficiente.
Por isso, sugere a obrigação em lei.
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