Quinta-feira, 4 de novembro de 2021 - 09h02
Contrariando
as expectativas de crescimento para a atividade econômica, a perspectiva para o
próximo ano é de retração em 0,5%, de acordo com o economista Otto Nogami.
“Analisando os dados macroeconômicos, a taxa de câmbio extremamente elevada, a
inflação fora de controle, os aumentos sucessivos dos juros e o déficit fiscal,
a conclusão é de que a economia passa por um momento delicado, culminando nessa
tendência recessiva para o ano que vem”, avalia. Nogami ressalta a falta de
investimentos importantes do setor produtivo para adequar a condição de
produção e manter a competitividade. “Enquanto o governo não promover uma
reforma tributária que atinja principalmente micro, pequenas e médias empresas,
as operações continuarão onerosas. É preciso equacionar estes problemas para
que nossa economia possa retomar a competitividade” pondera.
Assista: https://youtu.be/YRM9Nz68owY
STF
valida lei que permite a “parceria” entre os salões e os profissionais de
beleza
O
Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu validar a Lei 13.352/2016, que
estabeleceu o contrato de parceria entre salões de beleza e profissionais que
atuam nas atividades de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, pedicure,
manicure, depilador e maquiador. Em ação protocolada em 2016
pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade
(Contrato), a entidade argumentou que a lei permite a contratação dos
profissionais por meio de um arranjo entre pessoas jurídicas, a chamada
pejotização, retirando os direitos trabalhistas de uma relação de
emprego. Por votos 8 votos a 2, os ministros entenderam que o contrato
civil de parceria é constitucional, no entanto, a modalidade não pode ser
utilizada para dissimular uma relação de emprego. Nesses casos, a parceria será
considerada nula. Pela corte o ato foi considerado “novos
arranjos contratuais” que buscam garantir renda ao talhador. O engessamento do
vínculo empregatício tradicional estava a prejudicar os trabalhadores desse
setor produtivo. Aos profissionais do setor o Simpi avisa que deixa
a disposição minuta de contrato para utilização dos salões de beleza
e bastando solicitar por whats 69 9 99330396
Mudanças
positivas na política monetária
O
Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou a taxa de juros
em 1,5%, uma decisão impactante, de acordo com o economista Roberto Luis
Troster. No entanto, segundo ele, quando se aumenta rapidamente os juros, o
ciclo é mais curto e a taxa final é mais baixa do que em um ciclo demorado. “O
Banco Central demorou para reagir, iniciando um ciclo muito lento, fazendo com
que as expectativas de inflação e do aumento da taxa de juros subissem. Agora,
com a mudança na política monetária, inflação e curva de juros tendem a cair,
com isso as perdas serão menores”, explica.
Auxílio-Acidente,
o microempreendedor (MEI) tem direito?
O
Auxílio-Acidente é disponibilizado pelo INSS para aqueles que sofrem algum tipo
de acidente e estão asseguradas pelo benefício. E o
Microempreendedor Individual (MEI) pessoa jurídica diferenciada, por fazer o
pagamento do tributo mensal (DAS, também tem direito ao benefício. Interessante
ressaltar que o trabalhador autônomo apesar de recolher ao
INSS não tem direito a esse benefício. Por isso ao
autônomo vale a pena ponderar abrir sua empresa MEI. Além disso,
você precisa cumprir alguns requisitos estabelecidos pelo INSS para que esteja
apto a solicitar o benefício como por exemplo se o acidente o tornou
incapacitado para o trabalho. E nestes caso já considerados os
fatores de estar enquadrado no sistema e o
que precisa para receber o benefício, vai
precisar saber quanto será repassado em dinheiro para o
segurado. De acordo com a Lei e as informações que o INSS fornece, o cálculo a
ser feito na média de todo valor recolhido ao
INSS e esse valor dividido por dois.
Simpi/Datafolha
: número de micro e pequenas indústrias funcionando em plena capacidade recua
pela terceira vez
Após
sequência de otimismo ao longo do ano, expectativa dos empresários da categoria
oscila e instabilidade volta a ameaçar o desempenho dos negócios, de acordo com
a pesquisa Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, realizado pelo
Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (Simpi).
Segundo o levantamento, 53% das micros e pequenas indústrias estão funcionando
em plena capacidade e, apesar de representar a maioria, os números demonstram
que houve queda neste percentual pela terceira vez neste ano. Empresas com a
produção ou prestação de serviços totalmente ou parcialmente paralisadas somam
46%. Outro dado preocupante é a inadimplência de clientes junto às micro e
pequenas indústrias, que atinge uma a cada três (33%) das empresas
entrevistadas, 1% acima em relação ao mês anterior. De acordo com a
pesquisa, 19% das micro e pequenas indústrias deixaram de receber valores que
representam até 15% do faturamento. Outras 8% têm valores a receber que
representam entre 15% a 30% do faturamento. E 6% tiveram prejuízo que
representam mais de 30% do faturamento. Sobre o processo inflacionário que já
preocupa, a previsão dos empresários com relação à
inflação segue pessimista, com 65% afirmando que vai aumentar, 25% acreditam
que fica como está e 9% dizem que vai diminuir.
Sobre
o poder de compra do salário dos brasileiros, a previsão pessimista de queda,
que havia recuado de 80% para 35% entre março e julho, voltou a subir em
setembro, para 48%, na avaliação das micro e pequenas indústrias.
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