Segunda-feira, 25 de novembro de 2024 - 15h29
O Produto Interno Bruto
(PIB) de Rondônia atingiu R$ 66,795 bilhões em 2022, registrando um crescimento
em valores correntes de 14,83% em comparação ao ano anterior, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado do
Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), através da Gerência de Estudos e
Análises Socioeconômicas (GEA) em parceria entre o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), órgãos estaduais de estatística, secretarias
estaduais de Planejamento das Unidades da Federação e Superintendência da Zona
Franca de Manaus (Suframa). O desempenho superou o crescimento nacional, que
foi de 11,85% no mesmo período.
Com os números, Rondônia manteve sua
representatividade na economia brasileira, contribuindo com 0,7% do PIB
nacional e assim, passa a ocupar a 3ª posição entre os estados da região Norte,
atrás apenas do Pará e Amazonas. O PIB per capita alcançou R$ 42.248,44
(quarenta e dois mil, duzentos e quarenta e oito reais e quarenta e quatro
centavos), refletindo o fortalecimento de setores-chave para impulsionar um
crescimento econômico.
Análise por setor destaca a contribuição de três
principais áreas:
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, enfatizou
que, os dados mostram um avanço na economia estadual, com a evolução do PIB em
valores correntes desde 2015. “Apesar dos desafios econômicos enfrentados no
período pandêmico, Rondônia apresentou resiliência, retomando o crescimento em
2021 e acelerando em 2022.”
A secretária da Sepog, Beatriz Basílio, salientou
que, as informações são importantes ao planejamento de políticas públicas
voltadas ao desenvolvimento regional e para atrair novos investimentos ao
estado. “Entre outros fatores, destaca-se a importância de subsidiar os
gestores que querem conhecer a dinâmica econômica do estado e que utilizam este
material para captação de novos recursos.”
COLETA,
ANÁLISE E VALIDAÇÃO
Os números do PIB, apresentados pelo IBGE em
parceria com os estados, possuem um lapso temporal de dois anos. Isso significa
que os dados divulgados refletem informações consolidadas de dois anos
anteriores ao período atual. Essa defasagem ocorre devido ao tempo necessário
para coleta, análise e validação dos dados econômicos. O cálculo do PIB exige
informações detalhadas de diversos setores econômicos, incluindo produção,
consumo e investimentos, que demandam tempo para serem consolidadas e
verificadas.
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