Quarta-feira, 21 de junho de 2023 - 11h51
Os diálogos sobre a Reforma Tributária,
no que se refere às micro e pequenas indústrias, continuam. Depois de esforços,
ficou assegurado a manutenção do Simples Nacional, com a possibilidade dos
empresários optarem por mais de um sistema. Neste sentido, o SIMPI encaminhou
um ofício a todos os congressistas, colocando a importância dessa manutenção
para que seja votado e assegurado de fato o Simples Nacional, nos moldes
atuais, adequando à Reforma Tributária. O advogado Marcos Tavares informou
ainda que neste mesmo documento foi colocado a importância da atualização sobre
os limites de enquadramento do MEI, e das micro e pequenas empresas, estancados
desde 2006 (microempresas) e 2016 (pequeno porte). Outra conquista foi a
questão do acesso das micro e pequenas empresas à segunda instância, perante o
CARF (Conselho de Administração de Recursos Fiscais). Agora, um novo projeto de
lei está sendo revisto, sendo que está garantida a possibilidade de um
julgamento e da formação de turmas especiais para os processos administrativos,
com participação paritária da iniciativa privada e do governo.
Assista: https://youtu.be/gPN6cIGY24E
Economia: sinais de melhora,
mas sem retomada de crescimento
Diante das últimas semanas, o
economista Otto Nogami considerou que o mercado está um tanto quanto
"eufórico", devido a um comportamento um pouco mais tranquilo e
interessante. Segundo ele, a alta do PIB e queda na taxa de inflação são sinais
positivos para o monitoramento da atividade econômica. Neste sentido, houve
dois resultados significativos, como: a Bolsa caminhando para 120 mil pontos e
a taxa de câmbio num patamar inferior a cinco reais. Mesmo assim, o economista
salienta que é importante ter cautela, porque o próprio Banco Central já
sinalizou que não necessariamente haverá redução na taxa de juros, por exemplo.
Outro detalhe importante é que se está no período de safra, com expectativa de
bater um novo recorde, que levará a um excesso de oferta e tende a fazer com
que os preços caiam. No entanto, com a proximidade do segundo semestre, o preço
das commodities deverá voltar ao normal. Otto Nogami encerra o raciocínio
falando sobre a necessidade de estar atento à formação bruta de capital fixo,
ou seja, os investimentos. Esses investimentos são indutores do processo de
crescimento da economia. Logo, à medida que não há investimento, poderá haver
um comprometimento da economia como um todo.
Assista: https://youtu.be/f3keXZ0nlUE
Pix1 - Hora de trocar de banco pois
querem colocar a canga de volta
A Caixa Econômica vai começar
a taxar transferências em Pix para pessoa jurídica privada a partir
do dia 19 de julho. A medida é autorizada pelo Banco Central, pois os
bancos privados já fazem este tipo de cobrança. A instituição divulgou que a
medida não vai valer para microempreendedor individual (MEI) e pessoa física.
Para operações PIX transferência será cobrado uma taxa de 0,89% com valor mínimo
de R$ 1 e máximo de R$ 8,50. Já o PIX Compra a tarifa vai ser de 0,89% do valor
da operação, com valor mínimo de R$ 1 e máximo de R$ 130. Já para o PIX
Checkout O valor cobrado para essa operação vai ser de 1,20% da operação, com
transferência mínima de R$ 1,00 e máximo de R$ 130,00. Se vale de conforto, em
nota, a Caixa afirmou que os valores a serem praticados estão entre
os menores do mercado. A medida não é salutar diz empresário que
pediu para não ser identificado e complementou - “Ao que parece estão
de forma lenta querendo colocar de volta o estado no cangote de quem
produz”.
Pix2 - é o meio que gera a maior alta
de faturamento para as MPE’s
Segundo o Banco Central,
aproximadamente 60% das transações em Pix foram recebidas por empresas em
2022
Não é novidade que o Pix se tornou o
meio de pagamento preferido dos brasileiros. De acordo com dados recentemente
divulgados pelo Banco Central, no ano passado, a modalidade superou até mesmo
os cartões de crédito e débito e também os boletos, e atingiu 29% do total de
transações ao longo do ano. Além de prático, rápido e seguro, o meio de
pagamento instantâneo traz inúmeras vantagens também para as empresas e segue
em crescimento no mercado, como comprova uma análise adicional do Banco
Central, indicando que aproximadamente mais da metade dos Pix realizados em
2022, foram recebidos por empreendimento.
Pix3 - Pesquisa mostra que Pix é a
forma preferida por MEIs
O Pix é a forma de pagamento mais
utilizada pelos clientes dos microempreendedores individuais (MEI). De acordo
com a 3ª edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae
em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos
meses de abril e maio, 52% dos MEI afirmaram que recebem os pagamentos de seus
clientes por meio dessa modalidade. Além desses benefícios, o Pix ajuda na
gestão do dia a dia dos microempreendedores individuais pois, ao fim do
expediente, o empreendedor passa a ter mais controle financeiro e a tomar
decisões importantes na gestão do fluxo de caixa, como pagar um fornecedor.
Além disso, o MEI não precisar se preocupar tanto com o uso de dinheiro em
espécie e a necessidade de troco.
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