Quinta-feira, 13 de janeiro de 2022 - 13h35
O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto que previa a criação de um
programa de renegociação de dívidas para microempreendedores individuais
(MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte enquadradas no Simples
Nacional. A proposta que já estava disponível, esperando resposta do presidente
desde o dia 16 de dezembro de 2021, só foi ter resultado no último dia 07. Ou
seja, poderia e deveria ter sido sancionado ano passado, demonstrando assim a
falta de interesse na geração de emprego e falta de compromisso com a
micro e pequena empresa, desconhecendo as causas. “A argumentação utilizada
pelo presidente não tem embasamento. Quando se fala de ilegalidade, esse
projeto foi discutido pelo Congresso Nacional e passou em todas as comissões”,
relata membros do Simpi Nacional. O desdobramento? Quem deve,
será automaticamente excluído e terá só até dia 31 de janeiro para retornar ao
Simples, só que só haverá solução pelo Congresso Nacional em
fevereiro, o que colocará um número imenso de empresários em situação
muito difícil , pois a outra alternativa, o parcelamento em
60 meses, inviabiliza as empresas aderirem. O Simpi já iniciou os
trabalhos para a reversão do ato presidencial, contactando no
Congresso Nacional todos os parlamentares e todos os líderes de
partido, solicitando a derrubada do veto e reverter o cenário que
mostra Governo empurrando mais de 500 mil empresas para
informalidade.
Está na Dívida Ativa
da União? Veja como resolver
Governo Federal
através da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) instituiu o programa
de transação tributária voltada aos microempreendedores individuais
(MEIs) e às micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional. O
programa permite que companhias afetadas pela pandemia paguem débitos em até
137 vezes, com redução de até 100% dos juros, multas e encargos legais. De
acordo com o texto, a partir da análise da situação econômica da empresa e do
impacto da pandemia de Covid-19 em suas atividades a PGFN classificará as
dívidas inscritas no programa em uma escala de A a D, sendo o primeiro um
débito com alta perspectiva de recuperação e o último um débito considerado
irrecuperável. A classificação influenciará das condições de pagamento das
dívidas. Ainda de acordo com a nova regulamentação para entrada no
programa será necessário o pagamento, em até oito vezes, de uma entrada no
valor de 1% do débito transacionado. O valor das parcelas, no caso de empresas
do Simples, não pode ser inferior a R$ 100. Para MEIs o valor mínimo é de R$
25. A transação tributária consta em edição extra do Diário Oficial da União
disponibilizada na tarde desta terça-feira (11/1), e é uma boa uma boa notícia,
já que no dia 7 de janeiro o presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o
projeto de lei que instituiria um refis às companhias.
Começou: Declaração de Renda Anual do MEI já pode ser realizada
O período para a entrega da declaração anual já começou e os Micro
empreendedores individuais (MEIs) devem ficar atentos ao prazo para a
entrega, junto à Receita Federal. A Declaração Anual do MEI, deve conter as
informações básicas de receitas e despesas ocorridas no ano de 2021 e
deverá ser transmitido à Receita Federal, mesmo que não tenha receita no
período, e neste caso, declarar com sem movimento. Caso o MEI não
faça a declaração no período regular, ficará sujeito a multa por atraso e ter
seu CNPJ inabilitado e não poderá emitir nota fiscal e até obter
certidões negativas, além da impossibilidade de obter crédito em bancos e
instituições financeiras certidões negativas para abertura de contas e
participação em licitações. O empreendedor também deve examinar se no ano de
2021, ultrapassou o limite anual que hoje é de R$81 mil, que pode ser
ultrapassado em até 20%. Neste mês de janeiro deve ainda recolher o
valor da multa do excedente, gerada na transmissão da declaração, além de
proceder com a migração para microempresa e evitar recolhimentos retroativos. O
prazo para o enquadramento vai até o dia 31 de janeiro. Sabedor que os
MEIs têm muitas dúvidas o Simpi coloca a disposição seu serviço de
atendimento via whats para dar toda orientação e apoio. Mas se tem
dificuldades em fazer sua declaração, procure o SIMPI, lá faz para você
Já pensou em mudar sua empresa para MEI? Então
a hora é agora
Com os diversos modelos tributários
empresariais que existem hoje, é possível que, em alguma época da vida de
uma instituição, ela migre de um sistema para outro. Nestes tempos de
pandemia sabemos as dificuldades que passam as micro e pequenas empresas, e é
nestas horas que precisamos fazer um bom planejamento tributário para
poder passar incólumes as dificuldades e ao momento que se apresenta. Uma
destas possibilidades é migrar para MEI (Micro Empreendedor Individual) pois
continuará com o CNPJ “vivo” a inscrição estadual ou municipais ativa,
endereço comercial preservado e as despesas fixas e tributárias
muito menores. Mas o que deve fazer para uma ME tornar-se um
MEI? A mudança e bem possível desde que a micro ou pequena
empresa atenda às exigências para o enquadramento no regime de MEI, sobre o
qual incide uma tributação menor. Entre os requisitos, destacam-se: não ter
sócios, não ter débito com a Fazenda, e ter no máximo um funcionário, além de a
empresa desenvolver uma das atividades que se enquadram na categoria de MEI.
Caso a empresa tenha optado por um regime de tributação diferente do Simples, a
mudança também é possível, mas automaticamente a pessoa estará optando pela
cobrança unificada dos impostos. Para efetuar a alteração, deve solicitar a
migração no mês de janeiro, até o dia 31 de janeiro
Programas do Exército respondem por cerca de 3
milhões de empregos
Estruturado para viabilizar a execução de programas
estratégicos, o Escritório de Projetos do Exército coordena atividades
importantes com o objetivo de aprimorar a base militar e contribuir para o
desenvolvimento do Brasil. “São projetos de grande porte financeiro e
tecnológico em parceria com instituições privadas nacionais. Não podemos
depender de tecnologia internacional. Por isso, a parceria entre Exército,
indústria e a Academia é fundamental”, explica o general de Brigada Marcos
Alexandre Fernandes de Araújo, chefe do Escritório de Projetos do Exército, em
entrevista exclusiva ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”, que pode
ser visto no endereço abaixo. Segundo ele, a base industrial de defesa do
exército brasileiro responde por 4% do PIB nacional e gera cerca de três
milhões de empregos diretos e indiretos. “Fortalecemos a indústria de defesa,
geramos emprego e renda, proporcionamos incremento das nossas exportações,
incentivamos a pesquisa e inovação, além de contribuir para a projeção
internacional do Brasil”, afirma. Dentre os programas prioritários do Exército
estão : Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, Programa
Astros que objetiva dotar a artilharia de campanha com
misseis e foguetes de longo alcance, programa Forças Blindadas e o
programa de Defesa Cibernética Nacional, incluindo a criação de uma escola
nacional de defesa cibernética e centro de controle de operações.
Assista: https://youtu.be/K3xXzjBOlzE
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