Sexta-feira, 24 de novembro de 2023 - 13h37
O Estado de Rondônia
obteve a menor taxa de desocupação do país, com 2,3%, de acordo com a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao terceiro trimestre
de 2023, divulgada na quarta-feira (22). Ao todo, são 833 mil pessoas
empregadas em todo o Estado.
Para
o governador Marcos Rocha, o Estado atingiu esta marca devido às ações
contínuas do Poder Executivo para atrair investimentos, que levaram, como
consequência, à geração de mais emprego e renda. “Temos trabalhado no
desenvolvimento de políticas públicas que proporcionam melhorias na
qualificação profissional da população, além de viabilizar a abertura de
empresas, o que tem sido facilitado pelo Estado”, destacou.
Do total de pessoas empregadas:
De acordo o titular da Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Econômico (Sedec), Sérgio Gonçalves, a redução da taxa de
desocupação em Rondônia, “é resultado do crescimento da economia, com a efetiva
participação dos empreendedores, aumento da capacidade de gerar empregos pelas
empresas, melhoria nas ações de capacitação do trabalhador aliado à forte
política pública do Governo de Rondônia para estimular a economia na ampliação
de oportunidades de negócios, geração de mais emprego e renda para a
população”, pontuou.
INFORMALIDADE
Ainda conforme o IBGE, mesmo com a baixa taxa de
desocupação, Rondônia ainda possui um alto índice de informalidade. A pesquisa
detectou que no terceiro trimestre deste ano, 45,3% das pessoas ocupadas não
tinham registro em carteira de trabalho ou no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ). O trabalho informal é aquele sem vínculos de registro em
carteira de trabalho ou documentação equivalente, sendo geralmente desprovido
de benefícios, como remuneração fixa e férias pagas.
SUBUTILIZAÇÃO
Rondônia também obteve a menor taxa de
subutilização da força de trabalho por Unidades da Federação (UF), com 5,3% no
3º trimestre de 2023. A taxa é obtida pela taxa de desemprego ou desocupação,
tradicional indicador estatístico, somada à subocupação por insuficiência de
horas trabalhadas e a força de trabalho potencial. A subutilização da força de
trabalho é um conceito construído para complementar o monitoramento do mercado
de trabalho, além da medida de desocupação, que tem como objetivo fornecer a
melhor estimativa possível da demanda por trabalho em ocupação.
TRABALHO POR CONTA PRÓPRIA
Ainda de acordo com a pesquisa do PNAD Contínua do
IBGE, Rondônia possui a maior proporção de trabalho por conta própria, com 34%.
O percentual da população ocupada do país, trabalhando por conta própria, foi
de 25,5%. Essa modalidade se refere à pessoa que trabalha explorando seu
próprio empreendimento sozinha ou com sócio, sem ter empregado; contando, ou
não, com ajuda de trabalhador não remunerado.
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