Sexta-feira, 7 de março de 2025 - 10h07
Foi a partir de
protestos por melhores condições de trabalho e igualdade de direitos, ocorridos
nos Estados Unidos e também em países europeus, no início do século 20, que
surgiu a data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março),
oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. Atualmente a
data é um estímulo à conscientização sobre igualdade de gênero e pela importância
das mulheres ocuparem mais espaço na política, no mercado de trabalho e
conquistarem poder.
E o empreendedorismo
feminino é um dos caminhos para reduzir as desigualdades de gênero, contribui
para o crescimento da economia e para geração de empregos, além de transformar
também as relações sociais.
Quanto mais mulheres
buscarem a independência e alcançarem a autonomia financeira, não precisarão se
submeter a relacionamentos abusivos ou até mesmo serem vítimas de violência
doméstica, pois não dependerão de terceiros para se sustentar. E empresárias
empoderadas podem inspirar e influenciar outras mulheres, a partir de seus
exemplos, encorajando outras a empreenderem, abrirem o próprio negócio.
Felizmente, os
números apontam para uma ascensão de mulheres empreendedoras no Brasil. De
acordo com o estudo "Empreendedorismo Feminino no Brasil", de 2021,
realizado pelo Sebrae, no terceiro trimestre de 2020 havia 25,6 milhões de
"donos de negócio" no Brasil, e as mulheres já são responsáveis por
8,6 milhões (33,6%) dos empreendimentos, presentes principalmente nos setores
de serviços (50%) e comércio (27%).
Ainda que se observe
uma retração na comparação com o ano anterior, já devido aos efeitos da
pandemia (especialmente entre as mulheres negras, como veremos adiante), a
quantidade de mulheres que têm apostado no próprio negócio vem em linha
crescente desde o ano de 2016, como demonstra o estudo. Neste ano, elas
representavam 32% do número de "donos do negócio" no país. No ano
seguinte, somavam 33,5%. Em 2018, chegaram à marca dos 34%, saltando para 34,5%
em 2019.
Mas, ao contrário do
que geralmente acontece com o público masculino, em que uma parte considerável
empreende para obter renda extra, o que as mulheres buscam quando resolvem
abrir a própria empresa é ter liberdade financeira e mais tempo para a família.
Essa conciliação é uma das principais motivações para que elas corram atrás de
sonho de abrir o próprio negócio.
Como mostra o estudo,
49% das mulheres empreendedoras são chefes de família. Mas, em alguns estados
esse número se apresenta ainda mais expressivo. No Acre, por exemplo, elas
representam 62% desse universo. As baianas, em segundo lugar, aparecem com 57%.
E as empreendedoras dos estados do Maranhão e Alagoas empatam em terceiro lugar
com 56%.
Sobre a questão de
ter mais tempo para se dedicar à família, dados de um levantamento realizado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) ajudam a explicar
a responsabilidade que a maioria das mulheres carregam: elas dedicam 10,4 horas
por semana a mais que os homens aos afazeres domésticos ou ao cuidado de
pessoas.
O empreendedorismo de
alguma forma acaba oferecendo mais flexibilidade, permitindo que as mulheres
estabeleçam sua rotina de trabalho. Ou seja, qual será a carga horária dedicada
aos negócios e o tempo que será destinado para o relacionamento em família.
Para 40% das empresárias, o tempo que elas dedicam ao próprio negócio é de no
máximo 40 horas semanais. Já para 19% delas, essa demanda não chega nem a 14
horas por semana.
O Sebrae DELAS
(Desenvolvendo Empreendedoras Líderes Apaixonadas pelo Sucesso) é uma
iniciativa do Sebrae que tem conseguido grande engajamento das empreendedoras.
Para celebrar esta data tão significativa, o Sebrae em Rondônia programou o
início das atividades do programa no estado. Basta acessar www.sebrae.ro/loja e verificar o
evento mais próximo.
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