Quarta-feira, 14 de junho de 2023 - 11h35
Você
sabia que existem cidades no Brasil que prosperam com a produção de chocolate?
É verdade! Essas cidades se destacam pela fabricação artesanal de deliciosos
chocolates, e os turistas que as visitam vão em busca dessas iguarias únicas,
feitas ali mesmo. Curiosamente, essas cidades não possuem plantações de cacau,
mas isso não as impede de produzir chocolates de alta qualidade. Já em
Rondônia, que é o terceiro maior produtor de cacau do Brasil e tem o melhor
cacau para a fabricação de chocolate tem este atrativo a mais. É por essa razão
que o Sindicato da Micro e Pequena Industria - Simpi se uniu ao Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, para trazer
para Porto Velho um curso especial sobre como fabricar chocolates. Isso
mesmo, agora você terá a oportunidade de descobrir todos os segredos do mundo
da fabricação e comercialização de chocolates e com a amêndoas do cacau
produzido em Rondônia. O curso será ministrado por Jhanne Franco, engenheira
agrônoma com pós graduação em chocolataria, com realização da 1ª turma para os
dias 3 a 7 de julho, e a 2ª para os dias de 10 a 14 de julho, no
Instituto Gastronômico das Américas - IGA. Durante esses dias, os participantes
aprenderão técnicas e conhecimentos fundamentais para produzir chocolates
incríveis, desde a seleção dos melhores ingredientes até as práticas de
marketing para divulgar e vender seus produtos. Se você é um amante de
chocolate ou tem interesse em empreender nesse ramo, não perca essa
oportunidade única de mergulhar no universo do chocolate artesanal e descobrir
como transformar sua paixão em um negócio promissor. Garanta sua vaga no curso
e desvende os segredos desse doce mundo dos chocolates.
Assista: https://youtu.be/On3kdoILaH4
Avanços
da Reforma Tributária
A
Reforma Tributária ainda está em debate na Câmara dos Deputados, mas com a
previsão de alguns avanços. De acordo com o advogado Marcos Tavares Leite, a
votação das PEC’s 45 e 110, dificilmente será concluída até o final deste
primeiro semestre. No entanto, espera-se que haja uma aprovação geral da
Reforma para, posteriormente, ser encaminhada ao Senado Federal, e concordância
até o final deste ano. “É importante que a Reforma tributária seja aprovada
ainda este ano, e com a respectiva regulamentação, bem elaborada, caso
contrário, não poderá entrar em vigor em 2024”, disse. Mesmo assim, há o temor
de aumento de carga tributária para alguns contribuintes, no entanto, Marcos
Tavares Leite afirma que "mesmo que haja um aumento da alíquota na
prática, se espera que a carga tributária ao contribuinte seja a mesma",
diz. Segundo ele, isso deve acontecer por conta da redução da burocracia e do
aproveitamento total de créditos tributários das operações anteriores, o que
hoje, quando ocorre, é parcial. Logo, o SIMPI irá fiscalizar, participar e
atuar para que realmente as mudanças ocorram na prática.
Assista: https://youtu.be/z5XLIxg5gd8
Pequeno,
mas fortão: MEI injeta quase R$ 70 bilhões na economia
O
MEI (microempreendedor individual) movimenta quase R$ 70 bilhões por ano no
país. Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae, em parceria com a FGV (Fundação
Getúlio Vargas), esse incremento é estimulado pelo aumento de renda que os
donos de pequenos negócios obtêm ao se formalizarem. Com o CNPJ, o MEI aumenta
sua renda entre 7% e 25%. O levantamento ainda detectou que os empreendedores
por conta própria formalizados há algum tempo, que são em quase sua totalidade
MEI, têm rendimento médio de R$ 3.507,57. Já quem não é formalizado tem renda
média de R$ 1.208,61. Parte dessa diferença se explica pela escolaridade maior
do primeiro grupo. As horas de dedicação ao negócio também aumentam de uma
média de 35h entre os não formalizados para 43,4h entre os que possuem um CNPJ,
o que demonstra uma diminuição da “capacidade ociosa” da empresa promovendo um
aumento direto na renda e na profissionalização do negócio. Desde o início da
figura jurídica do MEI, cerca de 17,4 milhões de brasileiros tiveram em algum
momento um CNPJ de Microempreendedor Individual, o que corresponde a 1 a cada
12 brasileiros. O levantamento mostra que houve um crescimento de cerca de 215%
entre os anos de 2014 e 2022, quando o número de formalizados saltou de 4,6
milhões em 2014 para 14,6 milhões em 2022.
Preocupante:
nº de novas empresas cai 27,6%
A
quantidade de abertura de empresas no mês de abril foi de 296,5 mil, o número
delas encerrando atividades atingiu 160,3 mil. O saldo final de novas e as que
encerraram as portas foi de 136,1 mil, um resultado 27,6% menor em relação a
abril de 2022. No acumulado de janeiro a abril a queda na comparação com o ano
passado registrou 26,2%. Em 2022 foram abertas 805,7 mil empresas e em 2023
foram criadas 595 mil, ou seja, em números absolutos, 210,7 mil empresas a
menos de um ano sobre o mesmo período do ano anterior. Segundo o MDIC, o Brasil
encerrou o mês de abril com cerca de 21 milhões de empresas (21.020.285
empresas ativas). A maior parte é formada por microempreendedores individuais
(69%), num total de 14,5 milhões. As Sociedades Limitadas (30%) somam
aproximadamente 6,2 milhões. De acordo com o Sindicato da Micro e Pequena
Indústria (Simpi), 76% das empresas afirmam que estão sendo prejudicadas pelas
taxas de juros e, em média, 26% estão com uma ou várias despesas
atrasadas.
As
três formas para o ingresso de recursos no
caixa
Nesta
semana, o auditor e perito contador, Vitor Stankevicius, explica 3 formas de
como as empresas podem perceber o ingresso de recurso no caixa, sendo elas: 1 –
Emissão de nota fiscal de vendas de mercadoria/serviços → haverá ingresso de
recursos, por meio de venda à vista ou a prazo; 2- Aumento no fluxo de caixa,
com déficit de menos entrada do que saída de recursos , e isso proporcionará a
ida até o mercado financeiro para captar recursos, pelas vias de empréstimos;
3- O próprio sócio faz um aporte de recursos, chamado de AFAC (adiantamento
para futuro de aumento de capital) ou ainda faz um empréstimo à empresa; neste
caso é importante haver um contrato de mútuo e conversar com advogado e
contador da empresa, lembrando que há incidência de dois impostos: IOF e
possivelmente o Imposto de Renda.
Assista: https://youtu.be/--tI23fqzuI
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Mais fiscalização e riscos de exclusão do Simples para Pequenas Empresas em 2025
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