Quarta-feira, 9 de agosto de 2023 - 15h24
Com a presença de empresários, profissionais da
área do direito, contabilidade, acadêmicos, ocorreu nesta semana, no salão de
convenções da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), palestra
sobre Reforma Tributária na Visão do Setor Produtivo, Estado e dos Municípios,
evento promovido pela FIERO e Instituto de Direito Tributário de Rondônia, no
intuito de entender a percepção de cada um dos setores impactados pela PEC-45.
Na abertura houve breve palavras do presidente da
FIERO, Marcelo Thomé, do titular do Instituto de Direito Tributário, Breno de
Paula, do presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RO), José
Claudio Ferreira, do representante do Departamento de Ciências Jurídicas da
Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Delson Fernando Xavier e do
Departamento de Ciências Contábeis, Josmar Flores.
Sob a ótica do setor produtivo, Thomé explanou
sobre a PEC-45, “a aprovação da Reforma Tributária vai proporcionar ganhos
significativos para o País. “Defendemos o fim da cumulatividade dos impostos e
do resíduo tributário, que penaliza sobremaneira os mais pobres, garantir a
celeridade do pagamento dos créditos destes tributos que impacta fortemente no
caixa das empresas que têm créditos a receber. É uma série de garantias de
benefícios para Rondônia e para o Brasil”, afirma.
Porém, comentou que é necessária atenção especial
na regulamentação de alguns mecanismos previstos na PEC, como a criação do
conselho federativo, e de qual maneira será sua composição, para garantir
isenção de forma que não seja utilizado como instrumento político, e sim de
repartição da arrecadação federal para estados e municípios”, disse. “O outro
ponto que merece cautela é o fundo de desenvolvimento regional, para garantir
que com o fim dos incentivos tributários, se tenha outros mecanismos de atração
de investimentos para o desenvolvimento de Rondônia”, reforça.
Ainda abordaram o assunto, o presidente do
Instituto de Direito Tributário, Breno de Paula, que disse que a reforma é uma
das mais necessárias, para a retomada do crescimento do Brasil e melhorar seu
do ambiente de negócios. “A indústria, o comércio e o setor de serviços clamam
por uma simplificação, desburocratização e uma redução da carga tributária. A
aprovação na Câmara em primeiro turno, agradou alguns segmentos e desagradou
outros, no entanto existe um consenso de que o tema precisa ser debatido e que
a matéria seguindo para o Senado será apreciada e aprimorada”, comenta.
Já os secretários de Finanças de Rondônia, Luiz
Fernando Pereira da Silva e da Fazenda Municipal, João Altair, expuseram suas
visões e impactos sobre a PEC-45 em termos de estado e do município. Todos
foram unânimes em favor da aprovação da Reforma Tributária, defendendo a
simplificação de arrecadação dos tributos.
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