Sábado, 21 de outubro de 2023 - 08h16
A economia brasileira tem se
caracterizado pelo famoso “Voo de Galinha”, que é o fato de quando sobe num
ano, desce no outro, porque o consumo se sustenta no crédito e as famílias
brasileiras estão muito endividadas. As famílias rondonienses mais (78%). O professor
Murilo Torelli, da Mackenze, afirmou analisando os dados da economia que “um
dos fatos que merece atenção especial é o Investimento Estrangeiro Direto
(IED). De janeiro a julho deste ano, o IED no Brasil caiu assustadoramente,
registrando uma queda de 32%, totalizando apenas US$ 33,6
bilhões. Comparado ao mesmo período do ano anterior, em que o país atraiu US$
49,2 bilhões em investimentos estrangeiros, a queda é alarmante”. Nós
dependemos muito do crédito estrangeiro para investimentos, daí sua visão de
que o atual governo brasileiro não inspira confiança nos investidores
estrangeiros e precisa buscar um processo de melhora no cenário econômico. As
incertezas sobre as privatizações, o crescimento do déficit público, as
interferências no Banco Central e outras medidas controversas estão minando a
credibilidade do país. E prevê que os problemas devem se agravar neste final de
ano se o governo não fizer medidas concretas, de vez que, para evitar uma queda
abrupta no cenário econômico, “é fundamental que o governo aja com
responsabilidade e evite os erros do passado”. O país não pode se dar ao luxo
de aumentar impostos, repetir os modelos fracassados que o levaram a crises
anteriores. E completa “A estabilidade econômica e a confiança dos investidores
são essenciais para garantir um futuro promissor para o Brasil. Caso contrário,
o voo de galinha pode terminar de forma catastrófica, com consequências
devastadoras para a economia e a população brasileira”.
Movimento contra
aumento de impostos pede revogação da Lei
A comissão especial das
entidades representativas que são favoráveis à revogação da Lei que majorou a
alíquota do ICMS de 17,5% para 21% , nesta sexta-feira (20) promoveu uma
coletiva as televisões abertas em frente ao CPA. Seus membros informaram, para conhecimento da
população, que foram solicitadas informações ao Governo do Estado de Rondônia,
sobre orçamento, arrecadação e repasses, para análise contábil e econômica, a
fim de aferir a necessidade de majoração do ICMS. Também um abaixo-assinado
começou a circular ontem pedindo a revogação do aumento e, em menos de meia
hora, sem muita publicidade já havia ultrapassado mil pessoas e, segundo
consta, a campanha deve começar a ser incrementada na semana que vem. Alguns dirigentes
empresariais, mais moderados haviam dado declarações amenas, porém a não revogação da Lei de aumento do ICMS para
21% está fazendo com que a parte mais radical (e mais revoltada),
principalmente dos setores comerciais mais atingidos tendam a agir de forma
mais forte levando as preocupações para a população. O secretário de Finanças,
Luiz Fernando Pereira da Silva, é muito respeitado por suas posições técnicas,
e o setor produtivo é muito grato a ele e sua equipe, mas a visão é a de que
está sendo atingido injustamente pelos problemas políticos que a questão
acarreta. E o que se espera dele parece que já fez com uma fala que promete
melhorar bastante o diálogo. Principalmente porque a questão é política e não
técnica. A carga tributária chegou a um ponto difícil de aumentar, as empresas
estão com problemas de caixa e a população, quando os aumentos acontecerem, vão
culpar o governo. Os deputados estaduais foram os primeiros a serem atingidos,
mas não serão os únicos. A demora preocupa muito os empresários e o fim do ano,
para eles, está se perdendo na medida em que, sem boas perspectivas, começam a
culpar o governo pelo que está acontecendo. A preocupação maior é que a
situação se arraste com fim do ano sendo perdido para as vendas. Com a queda
que se prevê e os aumentos de preços o desgaste do governo será grande. Os
empresários não conseguem entender porque aumentar os impostos quando a
economia está ruim e tende a cair. E hora de reduzir despesas, não de aumentar
impostos. O governo, depois dos deputados, será alvo do descontentamento
público. Mas, o espaço para o diálogo parece ter aumentado, caso se revogue a
lei como é esperado.
O diálogo com o governo de
Rondônia está mantido, garantido durante
a reunião com as entidades representativas de classe do comércio ,
indústrias vê agronegócio está semana em Porto velho. Criada uma comissão entre governo x entidades para
rediscutir e analisar melhor a lei
estadual de aumento do ICMs para 21%. O projeto de lei de Taxação do AGRO foi
retirado de pauta. A Federação de Agricultura após justificar o momento
inoportuno do setor pediu pra não ser mais encaminhado ao legislativo estadual.
Fala do nosso secretário estadual da Sefin.
A partir das 10 horas desta sexta-feira (22), o lote residual de restituição do IRPF do mês de novembro de 2024 estará disponível para consulta.O cr
Valorizar e reconhecer o trabalho realizado pelos servidores municipais, desde do início da atual gestão, tem sido a política do prefeito Hildon Chav
Mais fiscalização e riscos de exclusão do Simples para Pequenas Empresas em 2025
Os fiscos de todas as esferas governamentais têm intensificado os procedimentos de fiscalização voltados às micro e pequenas empresas optantes pelo
Edital de R$ 190 milhões para acordo direto em precatórios é lançado pelo governo de RO
O governo de Rondônia lançou novo edital para realização de acordos diretos em precatórios, disponibilizando R$ 190 milhões para esse fim. O esforço