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Economia

Sinais da economia são preocupantes e inflação deve aumentar

Em Rondônia o aumento do ICMS é a principal preocupação dos setores produtivos e irá minar o poder aquisitivo já frágil da população


Sinais da economia são preocupantes e inflação deve aumentar - Gente de Opinião

A economia brasileira tem se caracterizado pelo famoso “Voo de Galinha”, que é o fato de quando sobe num ano, desce no outro, porque o consumo se sustenta no crédito e as famílias brasileiras estão muito endividadas. As famílias rondonienses mais (78%). O professor Murilo Torelli, da Mackenze, afirmou analisando os dados da economia que “um dos fatos que merece atenção especial é o Investimento Estrangeiro Direto (IED). De janeiro a julho deste ano, o IED no Brasil caiu assustadoramente, registrando uma queda de 32%, totalizando apenas US 33,6 bilhões. Comparado ao mesmo período do ano anterior, em que o país atraiu US 49,2 bilhões em investimentos estrangeiros, a queda é alarmante”. Nós dependemos muito do crédito estrangeiro para investimentos, daí sua visão de que o atual governo brasileiro não inspira confiança nos investidores estrangeiros e precisa buscar um processo de melhora no cenário econômico. As incertezas sobre as privatizações, o crescimento do déficit público, as interferências no Banco Central e outras medidas controversas estão minando a credibilidade do país. E prevê que os problemas devem se agravar neste final de ano se o governo não fizer medidas concretas, de vez que, para evitar uma queda abrupta no cenário econômico, “é fundamental que o governo aja com responsabilidade e evite os erros do passado”. O país não pode se dar ao luxo de aumentar impostos, repetir os modelos fracassados que o levaram a crises anteriores. E completa “A estabilidade econômica e a confiança dos investidores são essenciais para garantir um futuro promissor para o Brasil. Caso contrário, o voo de galinha pode terminar de forma catastrófica, com consequências devastadoras para a economia e a população brasileira”.

Movimento contra aumento de impostos pede revogação da Lei

A comissão especial das entidades representativas que são favoráveis à revogação da Lei que majorou a alíquota do ICMS de 17,5% para 21% , nesta sexta-feira (20) promoveu uma coletiva as televisões abertas em frente ao CPA.  Seus membros informaram, para conhecimento da população, que foram solicitadas informações ao Governo do Estado de Rondônia, sobre orçamento, arrecadação e repasses, para análise contábil e econômica, a fim de aferir a necessidade de majoração do ICMS. Também um abaixo-assinado começou a circular ontem pedindo a revogação do aumento e, em menos de meia hora, sem muita publicidade já havia ultrapassado mil pessoas e, segundo consta, a campanha deve começar a ser incrementada na semana que vem. Alguns dirigentes empresariais, mais moderados haviam dado declarações amenas, porém  a não revogação da Lei de aumento do ICMS para 21% está fazendo com que a parte mais radical (e mais revoltada), principalmente dos setores comerciais mais atingidos tendam a agir de forma mais forte levando as preocupações para a população. O secretário de Finanças, Luiz Fernando Pereira da Silva, é muito respeitado por suas posições técnicas, e o setor produtivo é muito grato a ele e sua equipe, mas a visão é a de que está sendo atingido injustamente pelos problemas políticos que a questão acarreta. E o que se espera dele parece que já fez com uma fala que promete melhorar bastante o diálogo. Principalmente porque a questão é política e não técnica. A carga tributária chegou a um ponto difícil de aumentar, as empresas estão com problemas de caixa e a população, quando os aumentos acontecerem, vão culpar o governo. Os deputados estaduais foram os primeiros a serem atingidos, mas não serão os únicos. A demora preocupa muito os empresários e o fim do ano, para eles, está se perdendo na medida em que, sem boas perspectivas, começam a culpar o governo pelo que está acontecendo. A preocupação maior é que a situação se arraste com fim do ano sendo perdido para as vendas. Com a queda que se prevê e os aumentos de preços o desgaste do governo será grande. Os empresários não conseguem entender porque aumentar os impostos quando a economia está ruim e tende a cair. E hora de reduzir despesas, não de aumentar impostos. O governo, depois dos deputados, será alvo do descontentamento público. Mas, o espaço para o diálogo parece ter aumentado, caso se revogue a lei como é esperado. 

O diálogo com o governo de Rondônia está mantido, garantido durante  a reunião com as entidades representativas de classe do comércio , indústrias vê agronegócio está semana em Porto velho. Criada  uma comissão entre governo x entidades para rediscutir  e analisar melhor a lei estadual de aumento do ICMs para 21%. O projeto de lei de Taxação do AGRO foi retirado de pauta. A Federação de Agricultura após justificar o momento inoportuno do setor pediu pra não ser mais encaminhado ao legislativo estadual. Fala do nosso secretário estadual da Sefin.

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