Quarta-feira, 27 de maio de 2020 - 13h43
Galáxias, estrelas, planetas, buracos negros, quasares... Esse é o mundo da aluna do Colégio e Curso Sapiens, Sophia Korte, que estudou muito para conseguir aprovação em cinco universidades norte-americanas e ter a oportunidade de estudar Astrofísica e, quem sabe um dia, ajudar a desvendar os mistérios do universo.
"Meus pais sempre falaram que eu pertenço ao mundo, que se meu sonho é ser cientista e se eu tenho a oportunidade de estudar em um lugar ótimo, que eu abrace essa oportunidade", explica Sophia.
Foi com esse sonho em mente e com esse apoio dos pais e da escola que a preparação começou. Ela explica que, ao contrário dos vestibulares tradicionais brasileiros, nas universidades dos Estados Unidos há uma análise extensa não só das notas das provas mas também do currículo escolar e das atividades extra-curriculares do aluno.
"Eles olham o currículo inteiro. Não só alguns meses anteriores, mas tudo que o aluno faz há anos. A ideia é escolher não apenas os que se saem melhor nas provas, mas aqueles que podem contribuir para a universidade", conta orgulhoso o Rodolfo Korte, pai da Sophia.
HIGH SCHOOL
Um dos diferenciais que preparou a Sophia para o seu objetivo foi a modalidade High School oferecida com exclusividade em Rondônia pelo Colégio e Curso Sapiens. Nela, além do ensino médio tradicional com as matérias comuns, os alunos fazem matérias do ensino médio americano e, ao final de três anos, saem com dupla diplomação.
"Então no ensino médio brasileiro a Sophia estudou matemática, química, física, enfim, todas as matérias tradicionais que também são estudadas lá. Depois, restaram apenas as matérias do americano, como literatura, redação, oratória, política, economia e história americana", explica Daiane Amaral, coordenadora do High School.
Como um dos requisitos é saber o inglês americano, é importante se aprofundar na literatura e na cultura anglófona, como nos livros Animal Farm, Romeu and Juliet, The Giver,etc. Além de, claro, estudar a gramática, a composição e a redação.
"O High School me ajudou bastante", conta a Sophia. "Me ajudou a entender um pouco da cultura americana e tive oportunidade de participar de um Summer Camp, um 'acampamento de verão' em que ficamos dentro da universidade numa imersão".
Depois de se preparar, o próximo passo é o processo conhecido como "aplicação" (application em inglês). O aluno precisa realizar uma prova chamada SAT, como se fosse o ENEM dos Estados Unidos. Mas esse é apenas o começo de uma jornada que pode durar anos.
"Essa parte foi uma das mais difíceis porque as universidades não querem ver só a sua nota. Elas querem seu currículo e que você faça redações explicando sua trajetória, quem você é, o que você já fez na sua vida etc. Eu tive que fazer dezenas de redações, mas deu tudo certo", explica Sophia.
Para ajudar nesse processo é escolhida uma Counselor, uma pessoa que vai ajudar em todo esse processo que costuma demandar bastante. Um processo que pode durar mais de seis meses foi feito em dois pela Sophia, tornando-o muito cansativo. Talvez a única dica para ser feito diferente do que ela fez.
Foi neste momento que Sophia escolheu as universidade em que queria aplicar. "Com base em alguns aspectos, tipo: clima, localização, estrutura da universidade, quais cursos ela oferece e principalmente se é uma universidade de pesquisa, já que eu quero ser cientista".
Com toda essa preparação e apoio, o resultado não poderia ser outro: cinco aprovações foram alcançadas. As universidades que ela poderia escolher são a Boston University, a University of California Los Angeles (UCLA), a Berkeley University, a Northeastern University e a Florida State University.
Diante todas essas vitórias, a Sophia escolheu ir para a Universidade Estadual da Flórida (Florida State University), não apenas por conter um renomado curso de Astrofísica, mas porque ela conseguiu uma bolsa uma bolsa de 100% no valor cobrado para se estudar na universidade americana.
CORAGEM
Durante todo esse processo, não apenas a Sophia, mas também o próprio Colégio e Curso Sapiens e a família evoluíram. O pai da Sophia conta que seus outros dois filhos também entraram no High School, trilhando o caminho da irmã mais velha.
"Primeiro você tem que dar a oportunidade, o que significa fazer o High School. Foi isto que demos para a Sophia: uma oportunidade para ela seguir os seus objetivos", explica o pai. A coordenadora do High School, Daiane Amaral, conta que essa foi a primeira vez que uma aluna do programa aceitou o desafio de aplicar para fora do Brasil de fato.
A coragem da Sophia pode servir de inspiração para todos que têm um sonho assim como o dela. O caminho é árduo, mas com o apoio de profissionais da educação, como do Colégio e Curso Sapiens, e muita dedicação pessoal a meta pode ser alcançada.
De Porto Velho, Sophia vai para um outro país estudar o que há além dos limites do nosso planeta. Daqui a alguns anos ela poderá voltar para contar outra história: como conseguiu colaborar com o conhecimento humano, ajudando a aumentar o entendimento do universo que nos rodeia.
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