Sábado, 2 de novembro de 2024 - 08h11
O
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama,
foi destaque na QuiMeninas (Olimpíada Nacional Feminina de Química). As estudantes
Miriam Gabrielle Guimarães Gonçalves e Débora Ripardo Gomes Rodrigues
conquistaram medalhas de ouro, enquanto Cleiciane Mikele Matos da Silva
garantiu uma medalha de bronze. A competição, realizada no dia 27 de setembro
de 2024, reforça o empenho e a excelência das alunas na área de Química.
A
Professora Minelly Azevedo, que acompanhou de perto a jornada das alunas,
celebrou o resultado: “é uma honra e orgulho para o IFRO Campus Porto Velho Calama
ver nossas alunas se destacarem na QuiMeninas. Essa conquista representa não
apenas a dedicação de cada uma delas, mas também a excelência do trabalho
educativo dos cursos técnicos do IFRO. O evento é essencial para valorizar o
talento feminino em uma área sub-representada e reforçar a importância da
química na sociedade. Essas medalhas trazem reconhecimento e motivação,
mostrando que a busca pelo conhecimento é o caminho para abrir novas
oportunidades”.
A
QuiMeninas é uma iniciativa do Programa Nacional Olimpíadas de Química, voltada
exclusivamente para meninas do 9º ano do ensino fundamental ao 2º ano do ensino
médio, com o objetivo de incentivar a participação feminina na Olimpíada
Brasileira de Química (OBQ) e descobrir novos talentos na ciência. Além de
ampliar o número de medalhistas e promover o interesse pela Química, o projeto
também busca incentivar a equidade de gênero, a liderança e o ingresso em
carreiras científicas e tecnológicas.
A
prova, composta por 25 questões objetivas, foi aplicada on-line por meio do
sistema da OBQ. Miriam e Débora, medalhistas de ouro, já estão automaticamente
classificadas para a fase nacional da OBQ em 2025, o que representa um grande
passo na trajetória acadêmica de ambas.
Para
Miriam Gabrielle, a experiência foi inspiradora. Ela conta que “participar da
QuiMeninas e ganhar uma medalha de ouro foi uma experiência incrível. Esse
evento é importante porque ajuda a mostrar o quanto a química pode ser
apaixonante e desafiadora, além de nos conectarmos com outras meninas que
compartilham esse mesmo interesse. Competir e estudar juntas fortalece nossa
confiança e mostra que o mundo da ciência também é nosso espaço. Para todas as
meninas que têm curiosidade ou vontade de aprender mais sobre química, eu digo:
não tenham medo de tentar! É uma oportunidade única de crescimento e aprendizado.”
Cleiciane
Mikele, medalhista de bronze, celebrou o resultado destacando a importância do
esforço pessoal. “Participar do QuiMeninas foi uma ótima oportunidade para
colocar meus conhecimentos sobre Química à prova, e fiquei extremamente feliz
em conquistar a medalha de bronze, fruto dos meus estudos e esforço. É uma
grande oportunidade; não tenham medo de participar, pois é uma chance de
mostrar que nós, meninas e mulheres, podemos conquistar todos os nossos
objetivos”, afirma.
Débora
Ripardo, também medalhista de ouro, falou sobre a superação pessoal e a
importância de seguir em frente. “Foi muito bom participar dessa olimpíada, que
nos estimula a buscar conhecimentos além dos ensinados em sala de aula. Fiquei
surpresa com os resultados, pois não esperava ir tão bem. Estou feliz de saber
que eu e Miriam estamos classificadas para a fase nacional da OBQ em 2025, o
que nos motiva a estudar e nos preparar ainda mais. Agradeço ao IFRO e às
Professoras Minelly Azevedo e Márcia Bay, que sempre nos motivam a participar
dessas olimpíadas”, ressaltou.
A
Professora Márcia Bay destacou a importância das medalhas como um
reconhecimento ao empenho das alunas na QuiMeninas, afirmando que a conquista
“é uma forma de reconhecimento pelo esforço das alunas. O que faz aumentar a
autoconfiança e motivação delas para continuar estudando e se aprofundando na
Química”. Ela acredita que essa premiação acrescenta um diferencial importante
no currículo das participantes e simboliza a valorização do conhecimento
científico.
Segundo
a docente, “essas medalhas incentivam as meninas a se dedicarem mais aos
estudos e se interessarem por carreiras na área”. Para Márcia Bay, trata-se de
“uma experiência valiosa, preparando as estudantes para desafios futuros em
suas trajetórias profissionais”, promovendo não apenas o crescimento acadêmico,
mas também o desenvolvimento pessoal e profissional das alunas.
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