Quinta-feira, 20 de outubro de 2011 - 14h03
A História do Outubro Rosa
Comemorado em todo o mundo, o nome do movimento remete à cor do laço rosa que simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas as ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosa, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
“A FIMCA entrou de corpo e alma nesse movimento porque a causa é nobre e merece o nosso apoio, principalmente porque somos a primeira instituição de ensino superior privado a atuar em Rondônia na formação de profissionais para a saúde”, justificou o diretor geral da FIMCA, DR. Aparício Carvalho de Moraes. “A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de uma forma bonita, elegante e genuinamente feminina, motivando e unindo diversos povos em torno de tão nobre causa. Isso fez com que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois se tornou uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo, de apoio a esta causa”, finalizou.
Outubro Rosa: 10 coisas que você precisa saber sobre o câncer de mama
1. – Aspectos Gerais
De acordo com o Inca, o câncer de mama é o que mais causa morte entre as mulheres. No mundo, é uma das principais causas de mortalidade feminina, sendo raro até os 35 anos, com os riscos aumentando progressivamente após essa idade
2. Fatores de Risco
Os maiores fatores de risco são: Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento de um câncer de mama estão a idade e o histórico familiar. Ingestão de álcool, menarca precoce, menopausa tardia, ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e nuliparidade (não ter filhos) também são exemplos de fatores de risco para o desenvolvimento do câncer.
3. Sintomas
Os sintomas do câncer de mama palpável são o nódulo ou tumor no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações ou um aspecto semelhante a casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.
4. Da necessidade do diagnóstico precoce:
Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença. A detecção precoce é, portanto, uma estratégia fundamental na luta contra o câncer de mama.
5. O auto-exame não é mais o melhor modo de diagnosticá-lo
Durante muito tempo, as campanhas de conscientização para o câncer de mama divulgaram a idéia de que o auto-exame das mamas, baseado na palpação, era a melhor forma para detectá-lo precocemente. Mas o tempo passou, a medicina evoluiu e as recomendações mudaram.
O auto-exame continua sendo importante – mas de forma secundária. Quando o tumor atinge o tamanho suficiente para ser palpado, já não está mais no estágio inicial, e as chances de cura não são máximas.
6. A mamografia é essencial para o diagnóstico precoce
Para que seja possível um diagnóstico precoce, é preciso que se faça a mamografia, que consegue detectar nódulos de tamanhos muito menores do que o auto-exame é capaz de fazê-lo. Especialistas estimam que mortalidade por câncer de mama em mulheres entre 50 e 69 anos poderia ser reduzida em um terço se todas as brasileiras fossem submetidas à mamografia uma vez por ano.
No entanto, apenas 35% das mulheres brasileiras têm conhecimento de que a mamografia é o caminho para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Tal desconhecimento faz com que tenha sido percebido um aumento na mortalidade causada pela doença aqui no Brasil, enquanto que esse número vem diminuindo nos países desenvolvidos – diferença essa em grande parte atribuída ao diagnóstico tardio (Entre 1999 e 2003, quase metade dos casos de câncer de mama foram diagnosticados em estágios avançados, segundo estudo do Instituto Nacional de Câncer – Inca).
É de suma importância, portanto, que essa informação chegue às pessoas menos esclarecidas.
7. SUS é obrigado por lei a fazer mamografia anual em mulheres acima de 40 anos
Com o advento da Lei Federal nº 11.664/2008, em vigor a partir de 29 de abril de 2009, o SUS passa a ser obrigado a fazer ANUALMENTE exames de mamografia na mulher acima de 40 anos.
No entanto, para que tal lei seja cumprida, é preciso pressão e fiscalização da sociedade – e cumpre a nós pressionar e fiscalizar a o governo.
8. Mamografia deve ser feita em locais abalizados
Outro problema que prejudica a detecção precoce do câncer de mama é a má qualidade das mamografias feitas no País. Numa pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), 77% dos exames foram rejeitados por problemas técnicos relacionados à qualidade da imagem, ao posicionamento incorreto das pacientes e ao uso inadequado dos equipamentos. O resultado é, além de tumores que passam despercebidos e de biópsias desnecessárias, o grande número de mamografias que precisam ser refeitas.
Para combater o problema, o Colégio Brasileiro de Radiologia, em parceria com o Inca e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), criou, em 2005, um programa de certificação de mamógrafos, que conta com o apoio da Femama e do Instituto Avon – mas eles ainda são muito poucos.
9. Ele não atinge só as mulheres
Estamos acostumados a associar o câncer de mama apenas às mulheres; no entanto, apesar de o número de homens atingidos pela doença ser bem inferior (apenas 1% de todos os casos), e bom ficar atento – principalmente aqueles que possuem histórico de câncer na família.
10. Leis amparam os acometidos pela doença
E é preciso se informar. Alguns exemplos:
- saque do FGTS e PIS quando titular ou dependentes sofram da doença;
- reconstrução da mama através do SUS;
- compra de veículo isento de IPI, ICMS e IPVA, dispensado do rodízio (em SP);
- passe livre nos transportes públicos;
- quitação do imóvel pelo SFH nos casos de invalidez permanente comprovada;
É necessário informar-se corretamente quanto a isso.
Fonte: Fimca
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