Segunda-feira, 25 de março de 2013 - 20h44
Pensar educação, não apenas em Rondônia, mas em nível de Brasil vem sendo um desafio encarado por muitos gestores. Com o passar do tempo, novas formas de se conduzir são introduzidas no âmbito da administração publica. Tida como uma questão primordial, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), vem traçando novos rumos para o ensino em Rondônia, envidando esforços na melhoria da qualidade da Educação e elevando os índices do Estado.
Reflexo do descaso social de antigas gestões, em Rondônia a educação ainda sofre com uma grande parcela de alunos excluídos. Parcelas da população que se encontram na linha da pobreza e extrema pobreza, crianças que por vezes necessitam trabalhar para auxiliar no sustento da família. Formar cidadãos conscientes, participativos e atuantes, é o papel da escola que o faz a partir da democratização do conhecimento e com o auxilio do Estado.
Avaliar o processo de ensino aprendizagem foi o ponto de partida para identificar o patamar em que se encontrava. Para isso, foi implantado o Sistema de Avaliação Educacional de Rondônia (Saero), que pontua as fragilidades da educação em nível estadual, como disparidade da idade e série entre os alunos, causas da evasão, escolas com menores desempenhos, entre outros.
Em meio ao processo, o Governo da Cooperação percebeu a necessidade de motivar o profissional da educação que teria pela frente a árdua missão de melhorar os indicadores. Para isto o governo enviou À Assembléia Legislativa do Estado (ALE/RO) o PCCR da Educação. Uma forma de valorizar o educador.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
O próximo passo foi implantar o ambiente de democracia dentro das escolas estaduais visando a autonomias das unidades, uma reivindicação da categoria há mais de 23 anos. Foi um grande avanço que o governo realizou ao apresentar na ALE/RO a mensagem de numero 008 de 8 de fevereiro de 2013, que trata do projeto de lei da gestão democrática.
Pontos importantes como a co-responsabilidade entre o Poder Público e a sociedade na gestão escolar; autonomia das unidades de ensino na gestão administrativa, financeira e pedagógica; livre organização dos segmentos da comunidade escolar; participação dos segmentos da comunidade escolar nos processos decisórios e em órgãos colegiados; transparência dos mecanismos administrativos, financeiros e pedagógicos com monitoramento e avaliação dos resultados; garantia da descentralização do processo educacional; valorização dos profissionais da educação; democratização das relações humanas; escolha dos diretores das escolas, com participação direta da comunidade escolar; foram abordados.
Parcerias com fundações renomadas como a Fundação Roberto Marinho e o Instituto Ayrton Senna para trabalhar a aceleração do aprendizado e corrigir distorções idade/série, que é a grande problemática da sala de aula, foram firmadas. Serão 21.058 alunos beneficiados através da parceria. Outro beneficio foi à eleição direta de diretores e vices.
Foram investidos mais de R$ 2 milhões em livros paradidáticos distribuídos a rede publica estadual para reforçar e estimular a leitura. Nessa linha, o governo aprovou o novo referencial curricular para que o professores e as escolas possam adotar em seus planos políticos e pedagógicos questões regionais que atendam as diversidades regionais d todo o Estado.
PARCERIAS
Apesar dos esforços, ainda era pouco para alcançar os resultados almejados. Era preciso ampliar o tempo dos alunos no âmbito escolar com atividades/ações pedagógicas educacionais que proporcionassem ao educando possibilidades de enriquecimento de seu universo de referências. “Com essa proposta nasceu o Projeto Guaporé de Educação Integral, onde a escola desenvolve trabalhos de forma articulada com a Seduc, beneficiando 12.506 estudantes do Ensino Fundamental e Médio”, disse o governador.
Paralelo a este processo, percebeu-se ainda a necessidade de melhorar as estruturas físicas das unidades de ensino. “Reformas, ampliações e adequações dos espaços com construção de bibliotecas, refeitórios, quadras poliesportivas, salas de jogos, laboratórios de informáticas e ampliação de banheiro para atender alunos se tornou uma diretiva do Governo da Cooperação”, informou o deputado Kaká Mendonça. Obras em mais de 30 unidades acontecem em vários municípios do Estado e Rondônia.
Através da parceria com o Governo Federal, o Programa Mais Educação, que antes atendia menos de 60 escolas em todo o Estado, foi ampliado. Atualmente são mais de 180 escolas contempladas beneficiando cerca de 6.100 alunos. Assim como o Programa Escola Aberta, que integra comunidade/escola e atende mais de 54 mil pessoas, alargando as fronteiras e exercendo um importante papel social. Outro catalisador de mudança é o Programa Ensino Médio Inovador, que atende 5.467 alunos com cursos profissionalizantes e inserção no mercado de trabalho.
CAPACITAÇÃO
Dar oportunidade de uma formação continuada aos professores da rede estadual de educação com parceiros como a PUC/RS, onde cerca de 100 professores de história estão fazendo mestrado. Com a Fundação Getúlio Vargas, os cerca de 125 técnicos em educação, tem a oportunidade de fazer o curso de MBA em Gestão Administrativa. São mais 125 vagas disponibilizadas em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria; Administração Publica; Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação; Gerenciamento de Projetos; Gestão de Pessoas. Ações que refletem a preocupação do Estado não apenas com o patrimônio físico, mas o intelectual.
INCLUSÃO ETNO SOCIAL
Estender a mão a todos os segmentos sociais é umas das ações previstas nas diretivas da d Governo da Cooperação, proporcionando educação de qualidade para as comunidades tradicionais quilombolas e para os povos indígenas reforçando a participação democrática nas decisões de como deve funcionar o modelo de política publica que visa inclusão democrática destas minorias.
Para reforçar a Educação Escolar indígena o Governo da Cooperação está construindo 20 novas escolas indígenas e revitalizando o espaço de outras 30 escolas indígenas. Como aporte para facilitar o transporte serão entregues cinco camionetes e oito barcos para as comunidades indígenas. O projeto Açaí forma 160 professores indígenas e esta previsto para o segundo semestre de 2013 o concurso publico para contratação de educadores para atender as aldeias.
Através do Programa Federal Brasil Alfabetizado em parceria com o Governo de Rondônia foram formados mais de 400 reeducandos em todo o Estado. O projeto se encontra em seu segundo modulo, em fase de inscrição e estruturação dentro das unidades prisionais para formar os que ainda não foram atendidos pelo programa.
Trata-se de um processo de construção coletiva, um processo que envolve toda a sociedade, e o Governo da Cooperação tem feito esse chamamento de toda a sociedade para um pacto pela educação através de audiências publicas, fóruns, conferências e aços sociais. Todas com o único objetivo de tornar a educação de Rondônia uma referencia na Amazônia com índices orgulhosos, onde as crianças e jovens podem estar capacitadas para um futuro melhor. A educação é salvadora de homens e mulheres.
Fonte: Decom
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