Segunda-feira, 26 de setembro de 2011 - 19h00
A Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Porto velho será a primeira instituição, entre as quatro existentes no País, a oferecer cursos profissionalizantes a detentos na modalidade presencial. A iniciativa de oportunizar aos presos aumento de escolaridade aliado à qualificação profissional foi desenvolvida de forma conjunta entre o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça e Ministério da Educação através do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Secretaria de Educação do Estado e Departamento Penitenciário de Rondônia.
Nesta primeira etapa, 26 internos foram matriculados em Cursos de Formação Inicial e Continuada em Vendas e Auxiliar Administrativo, ambos integrados ao Ensino Fundamental na modalidade do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com Educação de Jovens e Adultos/Formação Inicial e Continuada (PROEJAFIC). O ensino profissionalizante vai ser ministrado pelos docentes do IFRO e o Ensino Fundamental pelos professores da Secretaria Estadual de Rondônia.
De acordo com a Coordenadora Geral de Tratamento Penitenciário, Rosângela Peixoto, apenas 8% dos 512 mil internos estão na oferta de Educação. “É uma ação de muito esforço para se concretizar este trabalho. Não tínhamos nada com relação a isto para as penitenciárias federais”, comenta a coordenadora através de uma videoconferência realizada durante a capacitação dos professores.
Para receber a equipe de 30 profissionais, entre professores do Instituto Federal de Rondônia, da Secretaria Estadual de Educação e de técnicos do Departamento Penitenciário de Rondônia, a direção da Penitenciaria Federal, promoveu um treinamento na última sexta-feira, 23 de setembro, sobre os procedimentos de segurança da instituição e relacionamento com os novos alunos. Na ocasião, a equipe conheceu as instalações da penitenciária e os espaços, que foram adaptados para as aulas.
O diretor da Penitenciária Federal de Rondônia, Jones Leite, ressaltou durante sua fala, a importância e o pioneirismo do programa. “ Estamos orgulhosos em dá o pontapé inicial. A tendência é se alastrar pelas penitenciárias de todo País e dá uma oportunidade de optar pela continuidade na vida do crime ou ter uma profissão”, destaca.
Com 30 anos de atuação em sala de aula, o professor de química, Everaldo Bernadino acredita que será um desafio e também uma satisfação saber que estará ajudando a levar cidadania. “Quero contribuir da melhor maneira possível na ressocialização dessas pessoas, que estão à margem da sociedade. Minha expectativa é que o projeto promova um futuro digno para eles”, afirma.
A construção do projeto pedagógico para a implantação dos cursos na Penitenciária Federal iniciou no ano passado com a composição das equipes e produção do material pedagógico. A escolha dos dois cursos foi resultado de uma pesquisa realizada entre os internos em que se constatou um interesse pelas áreas de Gestão e Negócios, pois grande parte já teve experiência no setor comercial. Outro fator preponderante é a facilidade de adequação a infraestrutura do presídio.
O início das aulas está previsto para o dia 17 de outubro e a duração do curso é de 15 meses. Os critérios para a seleção dos 26 detentos levou em consideração o tempo que ele ficará na unidade, interesse e nível de escolaridade. Dos 120 internos da Federal de Rondônia, 67% demonstraram interesse em retomar os estudos.
Fonte: Ernani Baracho / Rosália Silva
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