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IFRO entrega certificados para internos do DEPEN


 
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), por meio do Câmpus Porto Velho Zona Norte, entregou, no início desta semana, os certificados para os apenados do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) em Porto Velho. Eles participaram do curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Capacitação em Língua Portuguesa. A oferta do curso só foi possível depois do Termo de Cooperação realizado entre o IFRO e o DEPEN que prevê a qualificação de servidores e internos das unidades dos presídios federais no País. 
 
Além do Diretor-Geral do Câmpus, Miguel Fabrício Zamberlan, e do Diretor do DEPEN, Francisco José Martins da Silva, estiveram presentes na entrega dos certificados a Professora Ruth Viana Silva e as servidoras da Pró-Reitoria de Extensão, Fernanda Oliveira Góes e Ândrea Francischini Leal. Inicialmente, o IFRO/Câmpus Porto Velho Zona Norte ofertou o curso de Capacitação em Língua Portuguesa para 54 detentos do DEPEN – Porto Velho/RO. Os servidores do DEPEN também já iniciaram o curso de Língua Portuguesa e, em seguida, irão receber os cursos de inglês e administração pública. Em breve, os cursos FICs serão realizados e distribuídos para as demais unidades do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) do Brasil.
 
De acordo com o Diretor-Geral do Câmpus Porto Velho Zona Norte, Miguel Zamberlan, a iniciativa visa proporcionar qualificação aos servidores e internos das unidades federais. “A parceria visa garantir qualificação aos profissionais (servidores) e detentos, através de dinâmicas educacionais que estimulam o conhecimento”, comenta o Diretor.
 
A Chefe de Departamento de Extensão do Câmpus Porto Velho Zona Norte, Ruth Viana, revela que a grade de estudo foi distribuída em três módulos, com cinco aulas cada, sendo que os alunos realizaram uma atividade e uma avaliação ao final de cada módulo. A professora afirma que “esta ação faz parte dos Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) desenvolvido pelo Instituto Federal de Rondônia e visa ofertar qualificação, objetivando o desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e social”, explana Ruth Viana.
 
Segundo a Chefe da Divisão de Reabilitação da Penitenciária Federal de Porto Velho, a assistente social Silvia Pontes, “a parceria é muito importante, pois além de garantir a qualificação com certificado do Instituto Federal, a ação contribui com a melhoria da autoestima e da saúde mental do detento que fica isolado na maior parte do tempo”, comenta.
 
Silvia Pontes afirma ainda que a cada 12 horas de estudo, o interno reduz um dia de pena. “Em 2011, a Lei 12.433 previu a redução de pena, que já ocorria com o trabalho e ampliou também para quem estuda. Nesta, está incluso o ensino fundamental, médio, profissionalizante, superior ou ainda curso de requalificação profissional”, afirma Silvia Pontes.
 
As aulas foram desenvolvidas e gravadas pela professora Ruth Viana e pelo professor José Famir Pontes, do Câmpus Porto Velho Calama, que foram disponibilizadas em DVD para o DEPEN. Destaca-se que os alunos estão cadastrados no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC) como alunos do curso de formação inicial e continuada.
 
 
Projetos de docentes do IFRO aprovados pelo CNPq
 
Um total de sete projetos enviados por docentes do IFRO foram aprovados em duas chamadas públicas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Com o incentivo da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, os servidores se candidataram para as chamadas de número 81 e 94 deste ano, que selecionavam propostas para apoio financeiro a projetos que integrem atividades de pesquisa, educação e extensão para a construção e socialização de conhecimentos e práticas relacionados à agroecologia e aos sistemas orgânicos de produção e para apoio a projetos cooperativos de pesquisa aplicada e de extensão tecnológica.
 
De acordo com a Coordenadora de Pesquisa e Inovação, Giselle Andrade, a PROPESP comemorou o resultado, tendo em vista o empenho dos professores em escrever projetos para estas e outras chamadas. “Sabemos que os recursos que recebemos não são suficientes para desenvolver as ações planejadas e que cada vez mais será necessário buscar recursos através de agências externas”, afirmou.
 
O Professor de Matemática do Câmpus Porto Velho Calama, Rodrigo Ruiz Brasil, explica que o projeto “Nas profundezas da Matemática” a ser desenvolvido com 30 alunos da unidade, com a colaboração da Professora Cristiane Silvestrine, visa a participação em eventos promovidos pelo Ministério da Educação e Secretarias de Educação, a exemplo das olimpíadas OBM e OBEMEP. Serão criadas duas turmas de estudo em 2014, em que os encontros irão reforçar a base do ensino da matemática para melhor aproveitamento nas competições e também no desempenho escolar. Segundo Rodrigo Brasil, o ganho num projeto dessa natureza está não só no aprendizado que o aluno obtém, mas também na própria divulgação da instituição perante a sociedade. O projeto inclui além do “reforço” no contra turno, a aquisição de material permanente, como livros, calculadoras, compasso e outros materiais que podem ser usados em aulas de geometria, por exemplo.
 
Do Câmpus Ariquemes, a Professora Juliana Minardi Galo teve dois projetos aprovados. Um denominado “Produção de Tambaqui para a fabricação de enlatados como alternativa de comercialização para piscicultores na região do Vale do Rio Jamari (RO)” na chamada 81/2013 e “Fabricação de Tambaqui moído enlatado: uma nova alternativa para os produtores da região do Vale do Jamari (RO)” na chamada 94/2013. A Professora explica que o primeiro projeto será desenvolvido junto com a Cooperativa das Agroindústrias e Produtores Rurais do Vale do Jamari (Coaprav), Emater-RO, UFRGS e com os alunos do IFRO dos Cursos Técnicos em Aquicultura e em Alimentos. “O projeto vai desde a criação do Tambaqui até o processamento de enlatados, além de criarmos dentro do IFRO com a colaboração dos alunos, também vamos criar os peixes em propriedade parceira e fazer todo o levantamento dos custos de produção para fechar em baixo custo de produção. E o peixe enlatado poderá se tornar outra alternativa de renda para os pequenos produtores de Rondônia e para desenvolvimento do setor da piscicultura e desenvolvimento regional”, revela.
 
A Professora Juliana completa dizendo que os projetos irão ainda fortalecer o Núcleo de Pesquisa Aplicada em Pesca e Aquicultura – NUPA Norte 04, que ela atualmente coordena, pois contribuirá com a realização de pesquisas envolvendo os alunos do IFRO. Conforme ela, o segundo projeto é semelhante ao da Chamada 81/2013, “porém é uma inovação, pois ainda não existe Tambaqui moído enlatado, e vamos desenvolver com os nossos alunos”.
 
Também tiveram projetos aprovados: Vagner Meire Teixeira ( Câmpus Colorado do Oeste), Angélica Lago Carvalho (Câmpus Ariquemes), Joel Martins Braga Júnior (Câmpus Cacoal) e Rafael Pitwak Machado Silva ( Câmpus Porto Velho).
 
Fonte: Rosália Silva

 

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