Quarta-feira, 12 de dezembro de 2012 - 15h26
A chance de retornar ao convívio na sociedade está mais próxima para 30 adolescentes, que estão em conflito com a lei. Privados de liberdade na Unidade de Internação Masculina Sentenciada I em Porto Velho, os jovens terão agora acesso ao ensino profissionalizante através de um projeto piloto, que será aplicado pelo Instituto Federal de Rondônia /Câmpus Porto Velho Calama através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC).
Os socioeducandos receberam a boa notícia na manhã da última terça-feira, 11, em uma cerimônia que reuniu familiares, professores, a promotora de justiça, Tânia Santiago, o juiz da infância, Marcelo Tramontini, a pró-reitora de extensão do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Marilise Doeges Esteves e a diretora-geral do Câmpus Porto Velho-Calama, Mércia Coelho.
Ansioso pelo início das aulas, F.C de 17 anos acredita que a qualificação ajudará no processo de ressocialização. “Isso é muito bom pra nós. Vai nos ajudar para quando sairmos daqui, ter algo pra ocupar a mente e não voltar a fazer, o que cometemos antes”.
O curso oferecido aos jovens será o de Auxiliar Administrativo. Com 180 horas/aula, sendo 20 destinadas ao módulo de acolhimento, uma metodologia que possibilita a permanência do beneficiado no âmbito da educação, ao término do curso, previsto para fevereiro, o adolescente estará apto a atuar em diversos ramos da administração institucional/organizacional, sejam eles o de atendimento ao público, elaboração de documentos oficiais, trabalho em grupo ou procedimentos operacionais.
Mãe de um socioeducando, Patrícia da Costa não se conteve de alegria em saber que seu filho sairá da unidade com uma profissão. “Estou feliz, pois sinto a esperança de meu filho mudar. De ser um cidadão de bem e se preparar para o mercado de trabalho com dignidade e respeito às outras pessoas”.
O desafio de dar oportunidades aos jovens para recomeçar uma vida mais digna vem sendo trilhado há mais de um ano por gestores da Pró-Reitoria de Extensão do IFRO, Ministério Público Estadual e Secretaria de Justiça. “Essa experiência vai proporcionar pra gente um conhecimento valioso, que pode ser levado a todos os outros câmpus do Instituto”, disse Esteves.
“Nossa ideia não é de punição. Vocês são pessoas em formação. Queremos no dia que saírem daqui, tenham a opção de escolher o que querem da vida. Se quiserem seguir um caminho diferente, fora da marginalidade, terão essa opção, porque aqui dentro todos foram tratados com respeito”, afirmou Tramontini. O Juiz concluiu dizendo que a maior demonstração de mudança que os internos poderão dar ao Ministério Público é não desistir do curso.
Com estas ações, o Instituto Federal de Rondônia se consolida cada vez mais com um de seus objetivos que é o de ministrar cursos de formação inicial e continuada a trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas de educação profissional e tecnológica.
Fonte: Ernani Baracho
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