Sábado, 2 de dezembro de 2023 - 09h44
Segundo o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a
quantidade de crianças com dificuldade de ler e escrever pulou de 15,5% para
33,8% em 2022, por conta da pandemia de covid-19. Com o objetivo de combater
esse grande déficit que assola milhares de famílias, a psicopedagoga Luciana
Brites lança o livro “Alfabetização: por onde começar? Um método
neurocientífico eficiente para ensinar a ler de verdade.”
Luciana, que também
é mestre e doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento, especialista em
Educação Especial nas áreas de Deficiência Mental, Psicopedagogia Clínica e em
Psicomotricidade, comenta que o objetivo da obra é auxiliar pais e professores
em alfabetizar de forma eficaz e vencer os grandes obstáculos provocados no
período da pandemia, que são sentidos até hoje.
A especialista diz
que o livro contém um conjunto de evidências baseadas em pesquisas científicas,
sobre o que acontece no cérebro humano durante a leitura e a escrita. “O
conceito de ler e escrever não é uma habilidade natural que temos e, sim, algo
que é construído cultural e cognitivamente na nossa sociedade.”
- Entre os tópicos
que abordo, estão a diferença entre dificuldade e transtorno de aprendizagem,
como identificar as necessidades individuais e os processos cerebrais que
acontecem ao ler e compreender palavras escritas. Explico ainda sobre os passos
que ajudam a criança no processo de alfabetização, as fases do desenvolvimento
e a mediação eficaz durante esse processo – Afirma Brites.
Segundo dados da
pesquisa Alfabetiza Brasil, do Ministério da Educação (MEC), 56,4% das crianças
brasileiras não estão alfabetizadas. Esses dados mostram que apenas 4 em cada
10 crianças, do 2º ano do ensino fundamental, estavam alfabetizadas em 2021 em
todo nosso país.
Para a CEO do
Instituto NeuroSaber, esses números são alarmantes. Luciana ressalta que a
alfabetização é um marco fundamental no desenvolvimento da criança, mas é vital
entender que cada uma segue seu próprio ritmo. “Não existe uma idade única que
se aplique a todos, pois o processo de alfabetização é intrinsecamente ligado à
maturidade e à motivação individual.”
- Porém, não se pode forçar o processo de alfabetização. Cada cérebro humano tem seu próprio cronograma de desenvolvimento e formas de aprender. O estímulo deve ser positivo, envolvente e adaptado ao nível de prontidão de cada criança. Por isso, é fundamental que pais e educadores tenham acesso a formas eficazes de alfabetizar seus pequenos – afirma.
Serviço:
Livro: Alfabetização: por onde começar? Um método
neurocientífico eficiente para ensinar a ler de verdade
Autor: Luciana Brites
Editora: Gente
Capa comum: 160 páginas
Dimensões: 16 x 1 x 23 cm
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