Domingo, 28 de agosto de 2016 - 22h37
Nesta segunda-feira, dia 29, o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) assinará um termo de cooperação com a Universidad Autónoma del Beni (UAB), da Bolívia. A cerimônia acontece no Campus Guajará-Mirim, às 15 horas, na sala de conferência e reunirá membros das instituições e também o consulado dos dois países. A parceria visa à aplicação a projeto Observatório do IFRO, que selecionará pesquisadores para estudo e diagnóstico de cursos da instituição, além de proporcionar intercâmbio de ensino, pesquisa e extensão.
A realização da parceria é o primeiro passo para as ações do projeto Observatório do IFRO que definirá quais cursos poderão ser ofertados para a região de Guajará-Mirim e cidades no entorno, incluindo a Bolívia. “Diante da necessidade de coletar dados em Guayaramerín e Riberalta e pela barreira linguística, nós vislumbramos a parceria no momento do diagnóstico da região”, explicou Leonardo Souza Araújo, diretor de planejamento da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional (Prodin).
Após assinatura do termo de cooperação entre o IFRO e a UAB será lançado edital para seleção de pesquisadores bolivianos. “Para que eles desenvolvam a pesquisa do projeto Diagnóstico regional Guajará-Mirim nos municípios na Bolívia”, ressaltou Rosa Martins Costa Pereira, técnica em assuntos educacionais e integrante do grupo de trabalho do Observatório Regional.
O projeto fomenta a pesquisa para escolha dos cursos relativos aos arranjos produtivos locais. O primeiro campus que será feito esse estudo é Guajará-Mirim. “Estamos juntos com as ações do Observatório pelo caráter internacional. Uma das maiores demandas deles são por cursos de curta duração, como por exemplo, os cursos FIC”, comentou Laura Borges Nogueira, assessora de relações internacionais do IFRO. Além disso, a parceria permitirá diversas ações em conjunto, entre as instituições dos dois países. “Varias ações de pesquisa em conjunto, ações de extensão em conjunto e tudo que uma cooperação internacional possibilita”, finalizou a assessora.
O Campus Guajará-Mirim, por estar na fronteira poderá se tornar binacional ofertando cursos com professores brasileiros e bolivianos. “É uma possibilidade que queremos trabalhar no futuro. A partir deste momento podemos fazer esta cooperação e expandir além do território de Rondônia. Como estamos na região de fronteira e inevitável que tenhamos alunos bolivianos, por isso precisamos nos adaptar a esta realidade fronteiriça”, acrescentou Leonardo.
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