Quarta-feira, 22 de novembro de 2017 - 10h57
Planetário permite ao público a sensação de está bem perto da lua, galáxias e até ter que se desviar de asteroides
Um das novidades da segunda edição da Infoparty – realizada de sexta-feira (17) ao domingo (19), em Porto Velho – foi o planetário. Entre uma diversidade de atividades tecnológicas, competições de games, robótica, startups e palestras sobre empreendedorismo digital em 48 horas ininterruptas de programação, uma fila constante em frente à bolha azul em formato de um iglu (casa de esquimós) chamava atenção. Por fora, muito mistério, lá dentro uma experiência única.
A cada sessão 80 a 85 pessoas embarcavam na aventura. Ao entrar, os participantes percorriam um breve caminho no escuro até chegar ao espaço onde eram convidados a se sentarem e começavam a desvendar mais sobre o Universo sendo guiados pelo coordenador estadual da Olimpíada Brasileira de Física (OBF) e professor de física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac), Cleyton Assis Loureiro de Souza.
A experiência no laboratório itinerante multidisciplinar com projeção de 360 graus permite a aproximação com o espaço muitas vezes pouco conhecido pela população. Lá dentro, os participantes têm a sensação de ficarem bem perto das estrelas, podem ver a lua de outro planeta e ainda têm a impressão de terem que se desviar de asteróides. Ao final, uma dinâmica para descontrair, dependendo da sessão, o desafio é nadar com tubarões ou se aventurar em uma montanha russa.
O servidor público Gilberto Júnior e os filhos João Pedro e Lucas aprovam a experiência de realidade virtual dentro do planetário
‘‘Ele causa um fascínio por envolver misticismo, curiosidade. Planetas que estão muito distantes nós trazemos para perto, fazemos eles girarem, mostramos muito mais do que é possível em um livro. Também trazemos galáxias nebulosas, buraco negro. Proporcionamos a emoção de fazer uma viagem como se estivesse em uma nave espacial. Uma hora você está na lua, depois já está em Marte. Rapidamente você chega a qualquer lugar do Universo no planetário’’, explica o professor.
Também é possível fazer uma viagem no tempo. ‘‘Podemos fazer mudanças temporais de mil anos no passado ou no futuro e mostrar que isso não causa grandes alterações no aspecto do céu porque para causar mudança no aspecto do céu são milhões e milhões de anos’’, explica. Durante as sessões, o professor também aproveita para divulgar a Olímpiada Brasileira de Astronomia e Mostra Brasileira de Foguetes.
O estudante João Pedro Nogueira de Oliveira, 12 anos, disse que aprendeu que a lua tem muito mais que as quatro tradicionais fases: Nova, Crescente, Cheia e Minguante, mas uma infinidade delas que se modifica diariamente dependo da posição relativa da Lua, Terra e Sol. O irmão dele, Lucas,9 anos, descreveu a experiência. ‘‘Parecia que estávamos naquele jogo de realidade virtual’’, disse. O pai deles o funcionário público Gilberto Oliveira Júnior, estava orgulhoso das novas experiências vivenciadas pelos filhos.
‘‘A ideia é fabulosa porque as crianças precisam se interessar pela tecnologia e isso aqui é pura tecnologia e é isso que eu vim buscar para incentivá-los a buscar mais ferramentas e aplicativos que nos levam a entender o mundo’’, considera Gilberto.
O planetário foi adquirido através de um projeto de extensão e por meio de uma emenda parlamentar e faz muito sucesso no Acre, onde há dois deles e esta foi à primeira experiência dele em Rondônia. ‘‘Esta feira tem um valor imenso de tecnologia e conhecimento aonde o planetário veio para agregar’’, considera Cleyton. O sucesso do planetário foi tanto que já recebeu convite para estar em breve em Ji-Paraná e Guajará-Mirim.
O professor ainda deu uma avaliação positiva ao evento. ‘‘Achei essa organização dez porque você pegar o local do nada e transformar em um evento desse porte é para a gente parabenizar toda a equipe e toda a idealização desse projeto’’, disse ao se referir da tenda climatizada montada no estacionamento do Palácio Rio Madeira, em Porto Velho.
A Infoparty é um evento de fomento a ciência e tecnologia promovido pelo governo de Rondônia. Este ano atraiu mais de seis mil pessoas, a maioria jovens e até um público de estados vizinhos como do Acre, Mato Grosso, Pará e Amazonas. Trouxe nomes de peso no cenário nacional e internacional e uma programação diversificada para despertar o interesse do público em colocar Rondônia como referência em inovações tecnológicas e científicas.
Fonte
Texto: Vanessa Moura
Fotos: Bruno Corsino
Secom - Governo de Rondônia
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