Quarta-feira, 13 de novembro de 2013 - 20h59
Reduzir o alto índice de violência entre alunos é um dos principais objetivos do projeto Paz na Escola implantado pela Ouvidoria da Policia Civil, na Escola Estadual Rio Branco. O projeto está em fase de construção, pois segundo o idealizador Paulo Xisto, todos os envolvidos vão contribuir para o desenvolvimento das atividades e a medida que vão aparecendo os resultados, o projeto vai se moldando e se adaptando às necessidades. “Não temos um programa pré estabelecido, porque o principal objetivo é trabalhar nas áreas ou com temas que são mais necessários àquela comunidade e isso nós vamos descobrindo com o tempo. A cada encontro com os alunos, e com a ajuda da supervisão e da orientação da escola, nós vamos perceber qual o tema será mais interessante em cada momento” explica o delegado Paulo Xisto, criador do projeto.
Após as entrevistas com os professores, alunos e pais de alunos, será possível fazer um diagnostico sobre qual o tipo de violência ocorre com mais freqüência na escola, através de um monitoramento do alunos em geral mas com atenção especial sobre os que estão com déficit de sociabilidade ou em situação familiar vulnerável para que as ações mais efetivas do projeto Paz da Escola comecem a ser executadas.
Os encontros com a comunidade estudantil terão também a presença dos pais e responsáveis, sempre que quiserem participar das palestras que serão agendadas e comunicadas aos interessados. A presença da policia civil no âmbito da escola vai gerar uma aproximação entre a policia e a comunidade. “Neste primeiro momento, o objetivo é desmistificar o verdadeiro papel da policia entre os nossos alunos e depois, gradativamente criar uma aproximação que vai automaticamente estabelecer uma confiança entre o policial e o aluno”, disse a professora Nara Vargas, coordenadora do projeto na escola.
Na solenidade de lançamento do Paz na Escola, os alunos já tiveram uma primeira palestra, proferida pelo diretor geral da Policia civil, Pedro Mancebo. Com um vocabulário bem ao alcance do entendimento do alunos do 6º ao 9º ano, o palestrante abordou desde as atribuições da Policia Civil no Estado, a estrutura que os policias têm para atender a população, até os temas mais comuns e de interesse dos jovens, como os crimes pela internet. “Nós estamos muito felizes de estar aqui e poder levar os esclarecimentos que a população precisa ter sobre o nosso trabalho, mas eu quero aproveitar também para agradecer a presença dos pais aqui hoje. É importante que esse nosso trabalho seja acompanhado pelas famílias”alertou o delegado.
A partir deste projeto-piloto, os idealizadores pretendem criar uma cultura de enfrentamento à violência que ocorre dentro das escolas. A Policia Civil poderá nesta parceria oferecer palestras com médicos, psicólogos, delegados e outros profissionais que trabalham temas como drogas, abuso sexual, agressão, furto, danos ao patrimônio público, etc., bem como, serviço de identificação civil. “Nós, enquanto gestores, esperamos que esta parceria traga mais segurança para os educadores, bem como para os nossos alunos, uma vez que o índice de violência nas escolas é alto e nós precisamos encontrar uma forma de reduzir estes números”, enfatizou o diretor da Escola Rio Branco, Geraldo Augusto Meirelles.
Consumidor
O Direito do Consumidor é o tema do próximo encontro do projeto Paz da Escola que será realizado na próxima terça feira,19 no auditório da Escola Rio Branco. Com o objetivo de manter a proximidade com os alunos, já que o calendário de palestras começa somente em janeiro do ano que vem, o delegado Paulo Xisto vai falar sobre o sistema de defesa do consumidor criado para executar a política do direito do consumidor, como a criação dos Procons, Defensorias, Ministério Público, Juizados Especiais, garantias constitucionais de defesa do consumidor e dos casos mais frequentes na justiça rondoniense e brasileira. “É preciso criar uma cultura no jovem, de que ele precisa aprender a procurar seus direitos quando se sentir lesado e e também dar conhecimento a esses meninos sobre o que é considerado crime contra o consumidor, como por exemplo, a publicidade enganosa e abusiva” esclareceu Paulo Xisto.
Fonte: Nara Vargas
Foto: arquivo escola
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