Terça-feira, 9 de julho de 2013 - 15h29
Com prazo de conclusão para 2011, as obras do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) em Porto Velho, localizado na avenida Calama, se arrastam desde 2009. A pedido da comunidade de professores, o deputado federal Padre Ton (PT-RO) visitou ontem (8) o local, quando reuniu informações para ser discutidas em audiência com o secretário de Educação Tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antonio Oliveira.
“Os professores, em especial, e também os alunos, estão preocupados com essa obra, que começou em 2009, e ainda não foi concluída. Existem muitas perguntas que precisam ser esclarecidas, e que ganharam uma dimensão maior ainda após a Operação Martelo, quando houve afastamento de servidores mandados de apreensão em municípios do Amazonas e Porto Velho, envolvendo órgãos federais, entre eles o IFAM e IFRO”, diz Padre Ton, lembrando que o reitor de Rondônia foi exonerado.
Para o deputado, se não houver intervenção e prioridade do governo federal para que as obras sejam concluídas o mais rápido possível, o processo seletivo do IFRO para Porto Velho pode não acontecer. “Isso seria muito ruim, porque há planejamento e necessidade de ampliação de vagas para atender demandas da juventude”, diz Padre Ton.
O professor Marcos Atiles endossa a avaliação do deputado: “A obra ficou muito tempo parada, vamos ter um processo seletivo no próximo ano, e onde vamos colocar os alunos?”, indaga. Atiles e os professores Uilian Nogueira Lima; Erick Antônio Souza de Castro; Geraldo de Magela Carvalho de Oliveira e Rafael Pitwak Machado Silva visitaram a obra com o deputado, que colheu informações também com o encarregado da construtora Ita, responsável pelo projeto.
“Não conseguimos entender porque a obra continua vinculada ao IFAM (Amazonas), e assim sendo conduzida por Manaus, e não vinculada ao IFRO. Os professores querem explicação, transparência nesse processo. Nós acreditamos que o próprio IFRO tem condições de gerenciar essa obra, e também escolher seu Reitor”, declara Marcos Atiles.
Segundo o deputado, a construtora assegura que em 8 meses conclui a obra, mas para o deputado não basta isso: “Somente agora colocaram mais operários, cerca de 60. Tinham meia dúzia no máximo. Ainda falta executar muita coisa, e se não colocarem mais gente trabalhando, será difícil cumprir esse prazo”.
O professor Marcos disse que a empresa reclamou da falta de regularidade no pagamento, por isso a construção ficou seis meses parada. Segundo ele, orçada em R$ 9 milhões, teria ocorrido um aditivo ao contrato com a obra chegando a R$ 14 milhões. “Nós gostaríamos de saber de que forma foram gastos os recursos até agora, quando ainda está programado, o que tem disponível. Para estas e outras respostas contamos com o deputado Padre Ton, com quem os professores já se reuniram este ano três vezes e se dispõe a ajudar”.
Os professores também estão incomodados com o fato do governo federal, segundo eles, gastar R$ 600 mil por ano com o aluguel de um prédio na avenida Sete de Setembro para abrigar apenas a Reitoria, e R$ 30 mil por mês com o prédio da FATEC para a área administrativa e algumas salas de aula.
Fonte: Mara Paraguassu
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