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Químico formado pelo IFRO atua na docência e como técnico



Três campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) formam químicos para atuação no Estado. O profissional, que tem sua data comemorativa no dia 18 de junho, pode ser empregado em uma área ampla de atividades desenvolvidas em escolas, laboratórios, ambientes de pesquisa e outras instituições. No Campus Ji-Paraná, formam-se técnicos e licenciados em Química e, noCampus Porto Velho Calama, também é ofertado o Curso Técnico em Química integrado ao Ensino Médio. Já no primeiro semestre de 2017, no Campus Guajará-Mirim, iniciou o curso de Licenciatura em Ciências, que visa preparar professores para o exercício da docência de Biologia ou de Química, conforme a habilitação escolhida, no ensino fundamental, no ensino médio, na educação profissional técnica de nível médio e para atuar em programas e projetos de ensino ou nas áreas específicas da formação. 

No Campus Calama, duas turmas se formaram até o momento, num total de 41 alunos, dos quais dez estão atuando como Técnicos em Química. Segundo a Coordenadora do Curso Técnico em Química do Campus Calama, Jamile Mariano Macedo Taborda, o profissional que o IFRO pretende formar deve refletir sobre suas responsabilidades com o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, humana e desenvolvida.

“Contudo, para que possamos atingir esses objetivos, a formação do aluno passa pela pesquisa, extensão e por um ensino comprometido com o bem-estar da sociedade, não podendo gerar em momento algum problemas para as gerações futuras. Neste caso, o profissional da Química moderno é um dos principais atores do cenário global para a busca incessante por melhores condições de vida. O mercado local carece de profissionais da área, sobretudo do Técnico em Química, uma vez que o IFRO foi a primeira instituição pública a ofertar o curso”, avalia a professora Jamile.

Para a egressa do curso técnico em Química e acadêmica do curso de licenciatura em Química no Campus Ji-Paraná, Dandara da Silva Pereira, “estudar o técnico em Química no IFRO contribuiu muito para o meu conhecimento, pois o instituto nos dá oportunidades de realizar projetos e pesquisas, além de promover participação em congressos dentro e fora do estado, contribuindo na formação acadêmica através das experiências, e foi através dessas oportunidades que me interessei em ingressar na graduação de licenciatura em Química, pois acredito que o IFRO irá atender todas as minhas expectativas”.

Cursando o terceiro ano do técnico em Química no Campus Ji-Paraná, Isadora Zeferino Folador, afirma que estudar no IFRO é um privilégio muito grande, “pois temos ótimos professores e uma grade curricular muito completa, o que nos destaca muito no mercado de trabalho, fazendo com que minhas expectativas sejam muito altas. Temos aulas bem dinâmicas, sendo que uma das aulas favoritas da maioria turma são as práticas, onde levamos tudo que aprendemos na sala de aula para o laboratório, contribuindo muito para nossa aprendizagem”.

Questionado sobre ao que corresponde a Química, o professor de Química e Assessor da Reitoria, Carlos Henrique dos Santos, responde que é uma atividade de fundamental importância para a humanidade. “Em tudo que pensamos a química está presente, na conservação dos alimentos, no paladar, na fragrância etc. Até no amor, se não acontecer as reações químicas, não rola o amor. As melhores oportunidades de emprego para profissionais formados em Química estão na educação e na indústria. A graduação em Química tem duração média de quatro anos e é oferecida em grau de bacharelado e licenciatura”, explica.

Carlos Henrique ainda ressalta que o IFRO está cumprindo com os objetivos que estão na lei da criação dos Institutos Federais, que é a oferta de cursos de licenciaturas. “Nacionalmente, a disponibilidade de professores de Química para atender o mercado é muito pequena. Nos últimos anos, o IFRO está contribuindo para a formação desses profissionais visando atender o mercado. Também está inserindo no mercado de trabalho Técnicos em Química altamente capacitados, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento regional”, afirmou o professor.

Ji-Paraná

Desde 2010 ofertando a licenciatura em Química, o Campus Ji-Paraná tem como objetivo formar futuros educadores de Química com perfil para o magistério do ensino fundamental e médio. Conforme Débora Taisa Keller da Silva e Daniella da Silva Souza, ambas discentes do curso de licenciatura em Química, “a Química nos permite o olhar científico para novas descobertas que contribuem para o desenvolvimento do mundo em que vivemos, seja ela na saúde, tecnologia e principalmente a educação, que é base de tudo. Na graduação temos essa sensibilidade com a Química, esse olhar cauteloso, o que contribui muito é ter a oportunidade de participar e ser bolsistas dos projetos de pesquisas que são desenvolvidos no laboratório do instituto”.

Com expectativa de crescimento na área científica, as estudantes dizem que “durante a execução dos projetos, podemos perceber o quanto aprendemos e o que temos ainda a aprender. A perspectiva de futuro é a formação de grandes profissionais aptos para o mercado de trabalho, e prontos para grandes contribuições científicas para a sociedade. Grande fator na educação! Que podemos utilizar de diferentes métodos de ensino, quando formos docentes, para mostrar aos alunos o quanto é importante a ciência e a Química! Ser químico é fazer a diferença na ciência! E ser professor será sentir a satisfação em poder contribuir para o crescimento da educação”.

Valério Magalhães Lopes é Técnico de Laboratório doCampus Ji-Paraná, e, para ele, este é um profissional que dentro da instituição é o "braço direito" dos professores, uma vez que “auxilia na realização das aulas práticas, desde a organização do ambiente até o suporte técnico aos mesmos. Porém nossas competências vão além: realizamos amostragens, análises químicas, físico-químicas e microbiológicas. Participamos também no desenvolvimento de produtos e validação de métodos. Sempre primando na qualidade e atuando com responsabilidade ambiental e social. É um orgulho trabalhar nesta área, pois contribuímos para o desenvolvimento científico do país”.

Quem também tem muita história para contar sobre a formação recebida no Instituto Federal de Rondônia é Alexandre da Silva Machado. Ele é formado pelo IFRO e está cursando a licenciatura em Química, além de ser Técnico de Laboratório/Química no Campus Ji-Paraná. “O IFRO me ofereceu um local de aprendizagem bem estruturado, com ótimos laboratórios de informática, química, biologia, solos, física e salas de aula com TV para melhorar o desempenho dos alunos”, justifica Alexandre.

O profissional ainda enfatiza que o IFRO “oferece professores capacitados nas áreas de atuação onde a maioria são mestres ou doutores. Além disso, no IFRO eu tive a oportunidade de fazer algumas visitas técnicas que me agregaram muito conhecimento como a visita à fábrica de refrigerantes, ao INMETRO, entre outros. Tudo isso faz com que o currículo e o conhecimento adquirido de um técnico formado no IFRO sejam mais completos do que de outras instituições de ensino”.

FONTE: ASCOM/IFRO

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