Quarta-feira, 14 de outubro de 2015 - 11h30
Tensão, nervosismo, dedicação e muito suor. Quase 600 alunos de sete estados brasileiros estão em Porto Velho para disputar 11 modalidades nos Jogos dos Institutos Federais – Etapa Norte (JIFEN). As disputas começaram no dia 13 e vão até 17 de outubro, em diferentes pontos da capital rondoniense, com organização do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO).
Mais que disputas, entretanto, o JIFEN é uma oportunidade para integração entre alunos de das diferentes realidades atendidas pelos Institutos Federais. “Os Institutos Federais são a rede mais interiorizada do Brasil. Temos campus que distam mais de 1 mil quilômetros da capital. Num evento como este estas realidades são confrontadas e harmonizadas, numa representatividade deste grande grupo de alunos”, destacou o Reitor do Instituto Federal do Pará, Cláudio da Rocha, em cerimônia de abertura.
O pensamento é reforçado pelo Reitor do IFRO, Uberlando Leite, que destaca o prazer de receber as delegações em Rondônia. “Pela primeira vez nosso estado sedia o JIFEN e sentimos imensa alegria em propiciar este momento de integração para os alunos da Rede Federal. Mais do que competições, sabemos que a lealdade e o companheirismo serão marcas desta edição”.
NA PRÁTICA
O discurso dos reitores não é da boca pra fora e encontra eco entre os alunos. Andressa Thaís é aluna de Eletrotécnica no IFRO e classifica o JIFEN como perfeito. “Conhecemos mais pessoas através do esporte e, fatalmente, comparamos os Institutos. Ouvimos da realidade deles e contamos a nossa. Acho que isso fortalece nossas escolas”, diz a estudante que joga no time de basquete.
Mais que um intercâmbio, os jogos também melhoram a relação interpessoal entre os alunos atletas. E o que conta Misshellen Leite, que aos 16 anos representa o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC) pelo Futsal. “Entre as meninas da nossa delegação existia uma rivalidade. As que eram de um campus tinham rixa com as de outro campus, por besteira. Essas coisas de menina. O início dos jogos fez com isso fosse superado. Hoje estamos mais unidas porque entendemos que cada uma de nós faz parte do Acre, como um todo”.
Um dos oficiais da delegação do Amapá, o professor Zig de Paula, reforça a colocação de Misshellen. “Temos um grupo do WhatsApp e por lá é fácil perceber como o JIFEN contagia os alunos. Um time perde, mas dois ganham e aquele perdeu fica motivado pela vitória do outro. Além disso, os laços entre os alunos ficam mais fortes e isso reflete no ambiente escolar quando retornarmos”, prevê o professor.
ORGULHO
João Victor é prova desta opinião. Aos 21 anos, o aluno de Engenharia Civil do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), participa pela segunda vez de uma edição do JIFEN. “É a última vez que posso participar em função da idade e já sinto saudade. Os jogos são muito legais e refletem na vida acadêmica e esportiva, além do social. Estou em Porto Velho, conhecendo outra cultura e num lugar que talvez eu não tivesse outra oportunidade de estar se não fosse o esporte”.
Para Misshellen, aluna do curso Técnico em Meio Ambiente do IFAC, a oportunidade não é apenas de conhecer outra cultura. “Estou aqui representando o meu estado e isso é motivo de responsabilidade sim, mas de extremo orgulho”. O sentimento é compartilhado por Glória Gislaine, de Roraima e que veio da cidade de Amajari para competir em Porto Velho pelo time de futsal. “Estou muito feliz com esta reponsabilidade de ser um pedaço de Roraima aqui no JIFEN e representar todos os alunos do nosso Instituto”.
CONHEÇA AS DELEGAÇÕES DO JIFEN 2015
Os jogos dos Institutos Federais – Etapa Norte edição de 2015 reúne alunos atletas de sete estados da Região Norte que disputam futebol, futsal, handebol, tênis de mesa, vôlei, vôlei de praia, xadrez, judô, natação, basquete e atletismo.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE
Trouxe 73 alunos atletas
Oito delegados
A viagem chegou a 13 horas de viagem considerando alunos que vieram de Cruzeiro do Sul, no extremo oeste brasileiro
Competem em todas as modalidades, exceto o judô
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ
Trouxe 65 alunos atletas de três campi do IFAP
Oito delegados
Levaram 13 horas de viagem para chegar a Porto Velho
Competem na natação, judô, vôlei, vôlei de areia, basquete, tênis de mesa, xadrez e futsal
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
Trouxe 80 alunos atletas
Doze delegados
Dividiram a delegação em dois grupos para chegar a Porto Velho em diferentes horários
Competem no futsal, handebol, vôlei, vôlei de praia, natação, atletismo, futebol e xadrez
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
Trouxe 80 alunos atletas de cinco campi do IFPA
Oito delegados
Foi a delegação que mais cedo chegou a Porto Velho, no dia 11 de outubro
Competem em todas as modalidades
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RORAIMA
Trouxe 77 alunos atletas de três campi do IFRR
Oito delegados
Levaram 18 horas de viagem para chegar a Porto Velho
Competem no futsal, vôlei, vôlei de areia, xadrez, natação, basquete, tênis de mesa, atletismo e judô
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TOCANTINS
Trouxe 80 alunos atletas
Oito delegados
Levaram 18 horas de viagem para chegar a Porto Velho
Competem em todas as modalidades, exceto futebol
Fonte: Mara Felippe
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