Terça-feira, 9 de fevereiro de 2021 - 17h29
O Novo
Ensino Médio (NEM) constitui mais uma estratégia vencedora implantada pelo
Serviço Social da Indústria (SESI) e Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI), em 2019 nas unidades de Rondônia iniciando com quatro
turmas, sendo o estado que mais apostou neste projeto, cujos primeiros frutos
serão colhidos com a formatura destas turmas em 2021.
Rondônia
entrou com o número maior de alunos em comparação aos demais estados, que
começaram com 40 alunos. “Aqui começamos com 160, ou seja, com quatro vezes
mais alunos. Apostamos alto na aceitação da sociedade local. Está dando certo,
tanto que em janeiro de 2021 entraram três novas turmas, com o início do ano
letivo”, ressalta o superintendente SESI-IEL e o diretor regional do SENAI-RO,
Alex Santiago.
Santiago
destaca que o SENAI de Rondônia foi avaliado pelo Sistema de Avaliação da
Educação Profissional (SAEP), como um dos melhores em termos de qualidade de
ensino profissionalizante, obtendo nota 8,6, ou seja, 10,25% acima da média
nacional. “Além de avaliar o aprendizado, o SAEP serve de parâmetro para
qualificar a gestão, infraestrutura e capacidade técnica e pedagógica das
escolas técnicas. Em Rondônia participaram alunos de todas as unidades do
estado”, disse.
De forma
desafiadora o SESI-SENAI/RO implantou o NEM em 2019 nas quatro Unidades SESI-
SENAI de Porto Velho, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena, que ofertam Educação
Básica e Educação Profissional. O curso de Eletrotécnica foi escolhido para as
primeiras turmas após pesquisa de avaliação de demanda nacional junto a
profissionais das indústrias dos diferentes segmentos.
O
primeiro impacto positivo da adoção do Novo Ensino Médio, no ponto de vista de
Santiago, foi a integração entre SESI e SENAI. O primeiro dá as habilidades
básicas em complemento às habilidades técnicas do segundo. Estas primeiras
turmas ajudaram e continuam ajudando, ao longo do percurso, a corrigir alguns
pontos fazendo com que as duas casas, em todo o Brasil, tivessem um programa
bem especifico às necessidades da indústria e dos estudantes.
A partir
da implantação do NEM, de forma arrojada pela Federação das Indústrias do
Estado de Rondônia (FIERO) através dos seus braços operacionais SESI e SENAI,
surgiram novas necessidades, por exemplo, que o professor esteja mais alinhado
e mais atento à aplicação do que ensina em sala. “Não basta passar apenas a
teoria, pois é fundamental a integração com a prática. Tudo que é novo gera
questionamentos, no entanto, em linhas gerais, a aceitação por parte dos nossos
alunos foi excelente. Afinal, eles sairão com formação do melhor dos mundos. Ou
seja, saem preparados por SESI e SENAI para o mercado de trabalho”, garante
Santiago.
Segundo o
coordenador de Educação Básica e Profissional SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Coelho, o
Novo Ensino Médio mudou a proposta pedagógica de SESI e SENAI
agregando valor para educação básica e educação profissional,
provocou mudanças substanciais quanto às opções de itinerários e a proposta
pedagógica para essa estrutura de ensino prioriza no lugar das antigas provas
teóricas, de viés anacrônico, exista um novo conjunto de avaliações
posicionando o aluno como protagonista do aprendizado.
Coelho
explica que os conceitos, nesse ínterim, são gerados com base na resolução de
problemas, produção autoral, projetos interdisciplinares, debates, testes de
progresso e simulados diversos. Nesse novo formato o estudante dispõe de
uma metodologia muito mais interativa, dinâmica, flexível e criativa, com foco
nas áreas de conhecimentos e na formação técnica e profissional focada em
perfil atualizado global.
Ao todo,
são três mil horas para todo o ensino médio, que começa com maior ênfase nos
conteúdos gerais e, gradualmente, aumenta-se o número de horas-aula para a
formação técnica e profissional. No primeiro ano, são 800 horas para conteúdos
gerais e 200 horas para aulas sobre iniciação ao mundo do trabalho. No segundo
ano, são 600 horas para conteúdos gerais e 400 horas para formação técnica e
profissional. No terceiro ano, isso se inverte: são 400 horas para formação
geral e 600 horas para habilitação técnica.
Ainda
conforme o coordenador, contou-se muito com a estrutura já existente do SESI e
do SENAI que viabilizou a adaptação rápida das aulas para o modelo a
distância/híbrido em meio à pandemia e, assim, cumprindo o calendário escolar.
Percorridos
três anos, ao final de 2021 o SESI-SENAI formará as quatro turmas piloto em
Rondônia, com alunos que irão concluir o NEM formados no Itinerário V, que
associa o ensino regular à formação técnica e profissional. “Dando certo para
além das melhores expectativas, através de um aprendizado contextualizado e
integrador. Todas as novas turmas do NEM do SESI-SENAI Rondônia, iniciadas
desde o dia 27 de janeiro de 2021 são turmas pagas. As turmas anteriores foram
gratuitas”, finalizou Coelho.
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