Sexta-feira, 23 de novembro de 2018 - 12h38
Neste
sábado, 24 de novembro os atletas desembarcam no aeroporto de Porto Velho com
muitas medalhas
O portovelhense Kauan Andrade, 14 anos, é
bicampeão paraolímpico de Bocha, na 12ª edição das Paralimpíadas Escolares que
ocorrem em São Paulo. Ao todo, são 992 atletas inscritos de 24 Estados e do
Distrito Federal.
Kauan Andrade foi diagnosticado com paralisia
cerebral e cadeirante, o atleta já é bicampeão brasileiro de bocha adaptado na
categoria Bc2 e pratica esporte há cerca de 4 anos, ele já garantiu várias
medalhas para o estado de Rondônia.
Os atletas da Delegação de Rondônia, além da
modalidade de Bocha competem na modalidade de atletismo mirim, prova de
lançamento do disco - Classe: F44 sub 16, provas de 150 metros e Arremesso do
Peso - classe T44 sub 14, prova do Arremesso do Peso - classe T44 sub 14, Prova
dos 150 metros - Classe T45 Sub 14, Prova dos - classe T20 F20 Sub 14, Prova
dos 250 metros classe T11 Sub16, Prova do arremesso do peso - classe F12 - sub
16, prova de salto em distância - classe
F20 Sub 14, prova dos 250 metros -
classe T20 sub 14, Prova do salto em distância - classe T37 sub 18, Prova dos
250 metros - classe T38 sub 16, prova dos 400 metros - classe T20 sub 18 e prova
do arremesso do peso.
Além do ouro na modalidade de Bocha, a
delegação rondoniense já conquistou até o momento 11 medalhas de ouro, oito de
prata e duas de bronze na modalidade de atletismo.
Considerado o maior evento mundial para
atletas com deficiência em idade escolar, as Paralimpíadas Escolares reuni
cerca de 2.200 pessoas dentre atletas, comissão técnica, voluntários e equipe
de trabalho do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A coordenação técnica do
CPB avaliará os atletas para selecionar os participantes do Camping Escolar
Paralímpico 2019, projeto que promove semanas de treinamento intensivo e de
alto rendimento para os contemplados. A edição do ano que vem beneficiará todos
as modalidades das Escolares, com capacidade para 100 atletas, ao todo.
Bocha
Praticada por atletas com elevado grau de
paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica só apareceu no
Brasil na década de 1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o
mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). Os atletas ficam sentados em
cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É
permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes
(calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.
Todos os atletas do bocha competem em cadeira
de rodas. Na classificação funcional, eles são divididos em quatro classes, de
acordo com o grau da deficiência e da necessidade de auxílio ou não. No caso
dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha
para dar mais propulsão à bola. Os tetraplégicos, por exemplo, que não
conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na
cabeça com uma agulha na ponta. O calheiro posiciona a canaleta à sua frente
para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. Em alguns casos, o
calheiro acaba sendo a mãe ou o pai do atleta.
Os atletas de kung fu Ysabeli Nicoli Rabelo de Paula, de 10 anos e Matheus Felipe Archanjo de Lima, de 12, do município de Pimenta Bueno, participara
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