Segunda-feira, 2 de junho de 2014 - 08h10
Falar de futebol é um prazer para Bebeto. Mesmo após uma manhã cansativa. Na última terça-feira (27.05), o tetracampeão prestigiou a exposição da taça da Copa do Mundo em Brasília. Acordou cedo, discursou na cerimônia de abertura, ergueu o troféu, posou para fotos, distribuiu autógrafos. E ainda atendeu, de pé e durante quase duas horas, cerca de 50 profissionais de imprensa. Ao final, decidiu sentar-se e compartilhar suas expectativas para o Mundial com o Portal da Copa.
Bebeto acredita no sucesso da Seleção Brasileira, mas adverte. “Copa das Confederações é uma coisa. Copa do Mundo é totalmente diferente”, afirma, em referência à conquista de 2013 sobre a Espanha. Segundo o ex-craque, a caminhada rumo ao hexa passa, a exemplo de 1994, pela solidez defensiva. “Uma defesa que tem Thiago Silva é a melhor defesa do mundo. O Brasil vai ter um time de muita marcação. E, lá na frente, Neymar, Oscar, Hulk e Fred vão decidir”.
O tetracampeão falou também a respeito das mudanças do futebol mundial nos últimos 20 anos, da pressão sobre os jogadores e da importância da união do grupo de atletas. Bebeto ainda enumerou seus favoritos ao título - apenas campeões do mundo. “Itália, Alemanha, Argentina, Uruguai, Brasil. Você pode ter certeza de que são esses os candidatos. França e Espanha, que pegaram o gostinho de ganhar, também.” Confira a abaixo a íntegra da entrevista.
O futebol, hoje, é muita correria. A parte física tem se sobressaído sobre a parte técnica. Na minha época, a qualidade era muito maior. O futebol mudou bastante com essa correria desenfreada. Veja o quanto um jogador corre durante uma partida. É coisa de doido. Mas também temos muitos talentos atualmente. No Brasil mesmo eu vejo muitos. E em outros países também, como o Cristiano Ronaldo (Portugal) e o Messi (Argentina).
O Brasil vai ter um time muito competitivo, de muita marcação. E, lá na frente, o Neymar, o Oscar, o Hulk e o Fred vão decidir. Mas, com certeza, teremos essa preocupação de jogar certinho, fechadinho. E em Copa do Mundo isso pesa muito. É muito difícil ganhar a Copa.
Fazer gol na gente era muito difícil em 1994. E você pode ter certeza de que, com o trabalho do Felipão e do Parreira, vai ser difícil fazer gol na gente agora. A nossa defesa é a melhor do mundo. Uma defesa que tem Thiago Silva, em minha opinião, é a melhor defesa do mundo. Esse moleque é o melhor zagueiro do planeta.
A partir do momento em que você veste a camisa da Seleção Brasileira, já sofre pressão. E quando você a veste jovem, aos 16, 17 anos, já fica acostumado. Chega à seleção principal já sabendo que vai estar todo mundo cobrando você. Então, os jogadores estão preparados. Esses meninos, apesar de serem jovens, vêm jogando pela Seleção há muito tempo (A média de idade da Seleção não é baixa: 27,7 anos. Mas apenas seis jogadores do grupo têm experiência em Copa do Mundo). Rapaz, eu sou um cara que pensa positivo sempre. Acredito muito nesse time.
Copa das Confederações é uma coisa. Copa do Mundo é totalmente diferente. O que pesa muito em Copa do Mundo são as seleções de tradição. Itália, Alemanha, Argentina, Uruguai, Brasil. Você pode ter certeza de que são esses os candidatos. A França e a Espanha, que pegaram o gostinho de ganhar, também. Essas coisas vão pesar muito, não tem jeito. A Itália empata aqui, perde aqui, ganha ali e daqui a pouco chega à final. E ninguém acredita (risos). Mas eu acredito.
São sete jogos, cara. E tem aqueles três primeiros jogos (fase de grupos). O primeiro é o mais difícil. É importante essa vitória para o Brasil começar bem, sabe? Dar a largada bem. Se largar bem, aí, meu irmão, você vai pegando entrosamento dentro de campo e cada partida é uma história. Mas eu acredito muito nessa dupla aí, Parreira e Felipão. Os dois têm história, são vencedores.
Espero que seja um jogador do Brasil. Se for, já vou ficar super feliz. E que o Brasil ganhe a Copa. Que bote o nome ali: 2014, Brasil, hexacampeão mundial.
Não se ganha nada sozinho. Eu e o Romário somos muito falados porque fazíamos os gols. O Parreira dizia: “O importante é não levar gol, porque o Bebeto e o Romário vão decidir na frente.” Graças a Deus, a gente decidiu. Fomos importantes. Mas, se você não tiver um grupo, um todo, fica difícil. Com certeza, não vai ganhar nada. O Mauro Silva é um dos caras que foi importante pra gente. Ele, Dunga, Raí, Mazinho, Leonardo, o time todo. Todos os jogadores e a comissão técnica.
Quem foi o melhor, quem não foi, depende da opinião de cada um. Mas eu sei o quanto eu fui importante para que o Brasil conquistasse o Mundial, o quanto o Mauro Silva foi importante, o Romário, o Taffarel... Todos tiveram uma participação especial nessa conquista. Mas não vou citar um, dois ou três jogadores. Eu falo no total. Todo mundo estava focado no mesmo objetivo.
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