Quarta-feira, 25 de junho de 2014 - 19h23
A Arena Fonte Nova teve mais um dia recheado de gols na Copa do Mundo da FIFA 2014. Com 48.011 espectadores, Irã e Bósnia não tinham tanta tradição quanto Holanda, Espanha, Alemanha e França, mas também fizeram uma partida cheia de gols nesta quarta-feira (25.06). No fim, vitória dos bósnios por 3 x 1 e tristeza dos dois lados pela eliminação mútua no Mundial.
O Irã poderia ter se classificado caso vencesse a partida, já que a Argentina venceu a Nigéria por 3 x 2 no Beira-Rio, em Porto Alegre. Mas foi a Bósnia que mandou no jogo, teve mais posse de bola e saiu de campo com o resultado positivo. A vitória, aliás, foi a primeira da seleção em um Mundial. Os estreantes haviam perdido para Argentina e Nigéria no Grupo F.
Agora, a Fonte Nova volta a receber jogos da Copa do Mundo na próxima terça-feira (01.07), quando o 1º colocado do Grupo H e o 2º do Grupo G se enfrentam no estádio pelas oitavas de final. Em 5 de julho, Salvador se despede da competição com um jogo válido pelas quartas de final.
A Fonte Nova não estava lotada como nos três primeiros jogos, mas a torcida iraniana, em grande número nas arquibancadas, fez uma festa muito bonita nas arquibancadas. No campo, no entanto, a superioridade técnica da Bósnia era evidente. Mesmo eliminada, a seleção europeia tinha mais posse de bola e criava as melhores chances de gol. Os iranianos se defendiam e apostavam nos contra-ataques.
Uma finalização de Dzeko aos 9 minutos assustou, mas o goleiro Haghighi defendeu bem posicionado. Aos 14, o Irã chegou pela primeira vez com perigo. Após cobrança rápida de falta pela direita, Shojaei cruzou livre para o meio da área, mas a zaga bósnia afastou. Enquanto as torcidas disputavam quem gritava mais alto, o principal jogador da Bósnia abriu o placar. Dzeko recebeu pelo meio e bateu rasteiro de fora da área. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. Foi o primeiro gol da história do país na Copa do Mundo.
Um minuto depois, o Irã quase empatou. Shojaei recebeu dentro da área e mesmo marcado bateu colocado. A bola desviou e enganou o goleiro Begovic, batendo no travessão. Depois do gol, a seleção asiática passou a marcar a saída de bola da Bósnia e passou a jogar melhor, tendo mais oportunidades de criar jogadas de perigo.
Bem colocada na defesa, a Bósnia não levou mais sustos no primeiro tempo e ainda quase marcou o segundo gol. Dzeko, que recuava para armar o jogo, deu grande passe para Vrsajevic. O camisa 2 invadiu a área pela direita, mas bateu mal na bola, mandando pela linha de fundo.
O jogo seguiu com a mesma dinâmica do começo do primeiro tempo. A Bósnia tinha mais posse de bola e levava mais perigo, enquanto o Irã se fechava em busca dos contra-ataques. Mas em um erro de saída de bola dos iranianos saiu o segundo gol do jogo. Dzeko roubou a bola na intermediária e tocou para Susic. O camisa 14 só rolou para Pjanic, que invadiu a área e bateu na saída do goleiro: 2 x 0 Bósnia.
A primeira vitória em Copas do Mundo animou a torcida e a equipe bósnia. Em minoria, os torcedores começaram a cantar mais alto das arquibancadas e o time foi para cima em busca de mais gols. Apesar de estar melhor no jogo, o time europeu acabou levando um susto. Após bate e rebate, a bola sobrou na esquerda e foi cruzada na área para Ghoochannejhad empurrar sozinho quase em cima da linha.
O gol reanimou a torcida iraniana, mas nem deu tempo de fazer festa. No lance seguinte, a Bósnia voltou a marcar em um contra-ataque. Vrsajevic foi lançado em profundidade, invadiu a área e bateu cruzado para marcar o terceiro gol da equipe. O lance praticamente pôs fim ao jogo, já que o Irã se resignou com a derrota e a Bósnia, eliminada, com a primeira vitória do país em um Mundial.
Mesmo eliminados da Copa, bósnios e iranianos foram elogiados por seus técnicos após a partida. Tanto Safet Susic quanto Carlos Queiroz (foto) exaltaram suas equipes pela participação no Mundial, embora o sentimento deles em relação à eliminação na primeira fase fosse diferente.
Para Susic, a seleção da Bósnia pode voltar de cabeça erguida para casa após a vitória desta quarta-feira. “Essa vitória foi muito importante para nós, tínhamos que deixar uma boa impressão”, comentou. O comandante da equipe, no entanto, voltou a dizer que o time poderia ter se classificado. “Não estou satisfeito, poderíamos ter feito mais. Se tivéssemos jogado melhor na segunda partida e não houvesse a injustiça da arbitragem, estaríamos nas oitavas de final”, lamentou.
Do outro lado, o português Carlos Queiroz rasgou elogios a seus jogadores. Segundo ele, a equipe iraniana chegou ao limite diante da superioridade dos adversários. “Estou muito orgulhoso dos meus jogadores. Apesar de todas as dificuldades, de sair atrás no placar e da exaustão, eles sempre foram em busca dos gols. Mas chega um momento em que não dá para extrair mais deles”, discursou o treinador do Irã.
Queiroz também citou o fato de o Irã chegar à última rodada com chances de classificação, coisa que ninguém previa antes da Copa. “Não era realista imaginar o Irã se classificando para as oitavas. Mas o futebol não é um jogo em que você perde nas opiniões, e sim um em que você ganha com comprometimento e dedicação. Chegamos perto”, exaltou.
Durante a coletiva, os dois treinadores foram questionados se seguiriam no comando das seleções. Enquanto Susic preferiu deixar a possibilidade no ar, Queiroz revelou que seu ciclo chegou ao fim. “Eu mostrei meu comprometimento com o projeto nos últimos 11 meses e não recebi nenhuma proposta. Você não pode ter um casamento se apenas um dos lados quer. Foi uma honra trabalhar para o Irã”, afirmou, em tom de despedida.
Fonte: Portal da Copa
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