Sábado, 10 de julho de 2010 - 15h32
Beatriz Arcoverde
Agência Brasil
Brasília - A preocupação com a segurança na Copa do Mundo de 2006 na Alemanha aumentou depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, que atingiram as torres gêmeas em Nova York e o Pentágono, de 2004 na rede ferroviária em Madri e de 2005 nas estações do metrô de Londres. A Alemanha recebeu 2 milhões de visitantes e em todas as cidades-sede as aglomerações eram naturais.
Para o consultor da Fifa Horst Schmidt, a preparação do esquema de segurança foi a principal tarefa. “É muito importante que desde o início seja desenvolvido um trabalho cooperativo com a polícia e também que se use as experiências de outros eventos. Todos sabemos que um acontecimento dessa categoria sempre está sob as vistas do terrorismo. Não temos uma visão do terror internacional, não sabemos em que situação se encontra e como age, sendo que para isso é necessário investir muito tempo e dinheiro para se prevenir na melhor das possibilidades”.
Todos os setores da segurança pública participaram da preparação do Mundial da Alemanha. O representante do Departamento de Esporte no Senado alemão Jorg Fischer explicou que as autoridades de segurança elaboraram planos próprios. “Do grupo de projetos fizeram parte representantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de Berlim, bem como de outros setores de segurança pública, representantes de entidades de atendimentos de emergência e de prevenção de catástrofes. E também os responsáveis por hospitais”. Ele lembra que, durante os jogos, as zonas de segurança nos estádios só podiam ser visitadas com crachás de identificação.
Jorg Fischer esclarece que não houve novas contratações. “Não foram contratados novos funcionários, mas foram recrutados os que estavam de férias ou afastados. Férias, todas as folgas e afastamentos foram simplesmente riscados por esse período, funcionários de todo o estado foram recrutados e, quando não foi o suficiente, chamamos funcionários de outros estados”.
Para 2010, o Serviço Sul-Africano de Polícia investiu na contratação, no recrutamento e na formação de 41 mil funcionários para a Copa. Além disso, o número de policiais, que era de 55 mil, quase triplicou.
A violência e os riscos de ações terroristas e catástrofes são dificuldades que o Brasil terá que solucionar para 2014. Jorg Fischer considera a segurança o maior problema a ser enfrentado pela comissão organizadora. “Com certeza, a maior dificuldade é garantir a segurança para os visitantes, para os organizadores e para todos que estão ligados à Copa, o que pode mudar de acordo com a política mundial. Isso foi muito difícil porque, pouco antes do início da Copa, ainda não estávamos certos se tínhamos seguido todas as medidas de segurança exigidas”.
O secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, informou que o Brasil está se preparando. Neste momento, a Copa do Mundo é considerada alta prioridade. “Nós temos certeza de que se intensificarmos os grandes programas estruturantes, como o de fronteiras, os de aviação em segurança pública, os de policiamento comunitário, vamos chegar em 2014 com um país completamente diferente”. Para ele, o evento deve servir de trampolim para melhorar a vida da população.
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