Domingo, 6 de janeiro de 2013 - 13h15
Camila Maciel
Agência Brasil
São Paulo - As remoções, que são o foco das mobilizações populares da maioria das cidades-sede, não geram grandes embates na capital federal. De acordo com a Secretaria de Estado de Comunicação Social do Distrito Federal, "Brasília se coloca entre as poucas que não precisarão realizar as polêmicas e onerosas desapropriações para a execução de obras do mundial", assinala nota do órgão.
O governo distrital informou ainda que a única obra que faz parte da Matriz de Responsabilidade de Brasília é a readequação da Rodovia DF-047, que liga a estação de passageiros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek à região central da capital. Entre a adequações previstas está a construção de uma via exclusiva para ônibus de passageiros, turistas e delegações.
No Distrito Federal, a proximidade com o centro das decisões políticas fez com que o Comitê Popular da Copa em Brasília assumisse uma posição mais institucional, conforme avaliação do economista Francisco Carneiro, integrante das mobilizações. "Por conta disso, a nossa principal bandeira foi a discussão em torno da Lei Geral da Copa. Coube ao comitê daqui fazer a intervenção no Congresso, conversar com deputados", explicou.
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