Sexta-feira, 27 de junho de 2014 - 09h02
Desde o pontapé inicial em 12 de junho, com a vitória brasileira sobre a Croácia por 3 x 1, a Copa do Mundo de 2014 já soma 48 jogos, que representam as três rodadas dos oito grupos da primeira fase. De lá para cá, as redes balançaram (ou quase, em casos em que apenas passaram a linha do gol) 136 vezes. Com isso, o Mundial do Brasil tem a alta média de 2,83 gols por partida. É a maior desde 1970, quando a Copa teve 2,97 de média. Levando em conta a história de todas as Copas, é a nona melhor. Perde para as edições 1930 a 1958, era em que as goleadas eram a tônica. Cada uma das 12 sedes recebeu quatro jogos na fase de grupos. A partir de agora, quatro estádios se despedem da festa: as arenas de Curitiba, Cuiabá, Natal e Manaus cumpriram a missão. Por lá, o Mundial continua representado nas Fan Fests, que, levando em conta as 12 sedes, já reuniram 2,9 milhões de brasileiros nas exibições públicas oficiais e gratuitas.
Dentro das arenas, 2,4 milhões de espectadores garantiram uma média de público de 51.132 torcedores por partida. Bastante significativa, principalmente levando em conta que alguns estádios têm capacidade de 40 mil torcedores. A média de público, ainda assim, é a terceira maior da história, atrás apenas das Copas de 1994 (68.991) e 2006 (52.491). Com o fim da primeira fase, metade das equipes adiam por pelo menos quatro anos o sonho de conquistar a taça. Dezesseis seleções foram eliminadas. Outras 16 seguem adiante na fase de mata-mata, que será aberta neste sábado, 28.06, novamente com a presença dos anfitriões em campo. O Brasil enfrenta o Chile no Mineirão a partir das 13h. A partir de agora, quem ganhar segue adiante. Quem perder está eliminado. Em caso de empate, haverá prorrogação de dois tempos de 15 minutos. Se a igualdade persistir no tempo extra, cobranças de pênaltis definem quem continua no torneio. Além de Brasil x Chile, o sábado também reserva emoções sul-americanas no Rio de Janeiro, onde Colômbia e Uruguai medem forças a partir das 17h.
As outras partidas das oitavas de final reúnem França x Nigéria, Alemanha e Argélia, Holanda x México, Costa Rica x Grécia, Argentina x Suíça e Estados Unidos x Bélgica. Pelo caminho desenhado, os campeões mundiais remanescentes na competição ficaram pendentes para um mesmo lado da tabela. Brasil, Uruguai, França e Alemanha estão de um lado da chave. A Argentina ficou do outro. Os outros campeões, casos de Inglaterra, Espanha e Itália, caíram na fase de classificação. A trilha da Seleção Brasileira, se quiser chegar à final, tem pela frente, em caso de vitória diante do Chile, o vencedor de Colômbia x Uruguai nas quartas de final e, na semifinal, a equipe que sobreviver dos embates que vão envolver França, Nigéria, Alemanha e Argélia. Assim, a única chance de um hipotético confronto entre Brasil x Argentina seria na final, agendada para 13 de julho, no Maracanã.
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