Sábado, 21 de novembro de 2015 - 10h33
Pelo menos 22 paraatletas representarão o Estado de Rondônia nas Paralimpíadas Escolares Brasileiras de 2015, que acontecem em Natal (RN), a partir da próxima segunda-feira (23) ao sábado (28). A delegação embarga na segunda-feira (23) ao meio dia do Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho.
Das 10 modalidades existentes na competição, os atletas de Rondônia participarão de quatro: natação, atletismo, bocha e tênis de mesa.
A delegação é acompanhada pelo professor de educação física Silvio Roberto do Carmo; e pela fisioterapeuta Edislaine Silva pioneiros no trabalho com paraatletas em Rondônia e reconhecidos dentro e fora do Brasil por revelar campeões na modalidade. Um exemplo é o paraatleta Mateus Evangelista, que em julho deste ano quebrou recorde mundial de salto em distância. O atleta é resultado do trabalho feito pelo professor Silvio Carmo, por meio da Organização Não Governamental Rondônia Clube Paralímpico (ONG/RCP) e da equipe que trabalha voluntariamente no projeto.
A fisioterapeuta Edislaine Silva, que trabalha na ONG/RCP, afirmou que os excelentes resultados conquistados pelos atletas de Rondônia nas competições são resultado do trabalho, tanto na parte física e de treinamentos, como também no emocional, pois muitas vezes o próprio atleta, devido à deficiência, acaba não acreditando no seu potencial. “Esse trabalho de motivação também tem que ser levado para a família do atleta, para que receba o apoio necessário”, destacou.
Esse é um trabalho de médio e longo prazo, mas os resultados aparecem, Mateus Evangelista é um exemplo, ele foi protagonista da melhor marca do planeta no salto em distância, na classe t37 (para atletas com paralisia cerebral), durante a primeira etapa nacional do circuito Caixa Loterias, onde ele registrou a marca de 04.07, dois centímetros a mais do que havia conquistado na competição anterior, que foi o Open Caixa Loterias.
O professor Silvio Carmo explicou que o trabalho desenvolvido pela RCP vai muito além de revelar paraatletas. “O nosso trabalho dá sentido na vida dessas pessoas que na maioria das vezes não encontram espaço lá fora, e aqui são recebidas e tratadas com igualdade”, disse.
Silvio Carmo acredita que as paralimpíadas, além de estimular e revelar atletas, integram pessoas de várias regiões do País, oportunizando uma integração que só o esporte é capaz de proporcionar.
Ele ainda agradeceu ao Governo do Estado, que desde 2011 vem custeando as passagens áreas da delegação de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Fonte
Texto: Eleni Caetano
Fotos: Eleni Caetano e Comitê Paralímpico Brasileiro
Secom - Governo de Rondônia
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