Sábado, 24 de maio de 2014 - 06h24
Os ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, detalharam, nesta sexta-feira (23.05), em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, o plano operacional de segurança para a Copa do Mundo. Serão 157 mil homens e mulheres das Forças Armadas e das forças de segurança pública em um trabalho integrado por centros de comandos espalhados pelas doze cidades-sede.
Os dois ministros foram unânimes ao destacar como principal legado da preparação para o mundial a integração entre as diversas forças de segurança do país. “Nós temos absoluta convicção que todo esforço estrutural será recompensado inclusive não só por um desempenho histórico de eficiência na segurança pública na Copa do Mundo, mas também por um legado que no país ficará porque, pela primeira vez, teremos a oportunidade de criar uma integração ampla”, afirmou Cardozo.
O ministro da Justiça também detalhou os equipamentos que estão sendo comprados e repassados aos estados, como os centros de comando e controle regionais, plataformas de observação elevada, imageador aéreo, desencarcerador, comandos móveis, entre outros. “Cada cidade-sede da Copa do Mundo terá um centro de comando e controle com equipamentos e sistemas com a mais moderna tecnologia disponível no mundo para que tudo possa ser acompanhado de maneira que possamos acompanhamento integral e em tempo real”, disse.
Celso Amorim lembrou que o planejamento de segurança para Copa do Mundo vem desde o momento em que o Brasil foi escolhido como sede do torneio, com observadores militares em grandes eventos e também com a realização de outros eventos no país, caso da Copa das Confederações e da conferência Rio +20. “Este preparo, portanto, já vem de longe. Queria sublinhar que um dos fatos mais importantes sobre a Copa é a total integração das Forças. Na realidade, hoje, nós temos uma integração das forças ligadas à questão da segurança, queria sublinhar este aspecto porque esse é um conceito-chave para que se entenda o que vamos fazer”, detalhou.
Segundo o ministro, são dez eixos de atuações das Forças Armadas, incluindo controle do espaço aéreo, defesa marítima, cibernética e fiscalização de explosivos. Haverá um comando nacional e outras 12 Coordenações de Defesa de Área. Serão mobilizados 24 aviões supertucanos, dez caças F5, três aviões-radares, 11 helicópteros, além de 29 aeronaves de apoio, apoio de operação ou logistico.
Também farão parte da defesa na Copa, quatro fragatas, uma corveta, 21 navios patrulhas, 12 navios de desembarque e 183 lanchas. Sobre efetivo, serão 57 mil homens e mulheres, incluindo 35 mil do Exército, 13 mil da Marinha e outros 9 mil da Força Área. Na área de segurança pública serão, segundo Cardozo, outros 100 mil profissionais, incluindo forças federais, estaduais e municipais.
Cardozo afirmou que as forças de segurança estão preparadas para qualquer situação, e lembrou que, durante a Copa das Confederações, mesmo com as manifestações em junho de 2013, nenhum jogo foi afetado, sem atrasos ou incidentes graves. Ele ainda afirmou que serão garantidas as manifestações democráticas que ocorram sem abusos. Já Celso Amorim destacou que a a atuação das Forças Armadas na segurança do evento não prejudica a imagem do país no exterior, que é de uma democracia onde as pessoas podem se manifestar livremente. “Nossa visão é cuidar da segurança da Copa, e isso ocorrerá de maneira tranquila. A presença das forças armadas é de uma natureza dissuasória, e ter isso feito de tal modo que a melhor batalha é aquela que não precisa ser travada”, conclui.
A larga experiência do país em receber autoridades em grandes eventos foi destaca pelo ministro da Defesa, caso da Rio +20, que contou com aproximadamente 100 de chefes de Estado e de governo. “As Forças Armadas e de Segurança vão atuar nos hotéis e etc. Do ponto de vista da chegada da autoridades, a Força Aérea vai estar envolvida porque grande parte das chegadas, quando possível, ocorrerá em bases aéreas com proteção total da FAB. E mesmo que a chegada seja em aeroportos civis, a segurança estará assegurada em coordenação com as demais forças de segurança pública”, completou.
Para os ministros, os investimentos de R$ 1,9 bilhão na segurança da Copa do Mundo terão impactos positivos também na diminuição da criminalidade. Cardozo afirmou que a atuação das polícias irá melhorar com a integração, tanto no plano preventivo quanto de execução penal. Outro ponto positivo será a compra dos equipamentos. Celso Amorim destacou a atuação das Forças Armadas na operação Ágata, com a apreensão de drogas, por exemplo.
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