Quarta-feira, 18 de novembro de 2015 - 14h02
Os últimos três anos foram de muitas incertezas para os desportistas de Taekwondo de Rondônia, Minas Gerais e São Paulo, durante esse período e por uma Assembleia declarada nula pela justiça carioca, as federações desses estados foram desfiliadas da Confederação Brasileira de Taekwondo - CBTKD. No início deste mês, uma nova assembleia da CBTKD, realizada por força de decisão judicial, trouxe mais tranquilidade à categoria.
O encontro realizado, na sede da CBTKD, no Rio de Janeiro, para aprovação do novo estatuto da entidade teve a participação de 90% dos seus representantes legítimos, os presidentes das Federações Estaduais, entre eles, o de Minas Gerais, mestre Marcelino Barros; que juntamente com o advogado André Rabelo, representou o presidente da Federação de Taekwondo de Rondônia - Fetron, Robson de Oliveira, e o mestre Yeo Jung de São Paulo. Todos autores do processo contra a atual gestão da Confederação Brasileira de Taekwondo.
PROCESSO ANTIGO
Interventor da CBTKD desde 2010, por conta de denúncias de irregularidades, Carlos Fernandes foi eleito presidente em 2013. Ele realizou a desfiliação de oito federações sem o aval do Superior Tribunal de Justiça Desportiva; aprovou licitações de empresas sem condições técnicas, está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público da União por supostamente ter desviado dinheiro público nessas licitações, entre outras irregularidades. O principal autor das denúncias, em 2012, foi o ex-vice-presidente da Federação mineira, Marcelino Barros.
As denúncias contra a CBTDK geraram uma investigação na Polícia Federal nas fraudes de verba pública e oito ações na Justiça. Uma delas foi movida pela Fetron. Na época o titular da 48ª Vara Cível/RJ, onde a denúncia foi feita cobrou R$ 65 mil para fazer uma perícia. A Federação de Rondônia não teve condições de pagar, e o processo foi arquivado.
Em cinco de novembro deste ano, através do ofício 004/2015 o presidente da Fetron, Oliveira, solicitou a CBTDK, em razão da fraude comprovada no registro do Estatuto da Instituição, conforme decisões judiciais da 16ª Vara Cível/RJ tornando nula a desfiliação, a publicação no portal oficial da Confederação da reintegração.
No documento também foi pedido o envio de uma declaração da legitimidade da Fetron, como única representante da modalidade olímpica em Rondônia. A Confederação não se manifestou até o momento.
SOBRE A SITUAÇÃO DAS FEDERAÇÕES NOVAS E ANTIGAS
Nos casos de Minas Gerais, São Paulo e Rondônia, as entidades que foram filiadas no período de 2012 a 2015, estarão sob controle direto da CBTDK somente até 13 de dezembro deste ano. Neste período acontecerá a Copa do Brasil, em João Pessoa (PB). Osatletas dessas confederações não poderão lutar pelos estados de origem, esse direito caberá somente às federações reintegradas.
A Copa do Brasil faz parte do sistema de ranking da CBTKD para a formação das seleções para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Até lá os atletas do Taekwondo brasileiro, suas famílias e os fãs da modalidade, cuja base é o respeito e a lealdade; almejam a resolução dos conflitos internos, o que pelo momento já se pode vislumbrar melhores ventos para o esporte nesses estados.
Fonte:Viviane Vieira
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