Sexta-feira, 23 de novembro de 2012 - 16h24
Com a demissão do técnico Mano Menezes do comando da Seleção Brasileira, vários nomes surgem como candidatos a ocupar o cargo. Muricy Ramalho, do Santos, é um deles. O treinador do Peixe revelou a sua surpresa com a notícia da queda de Mano, confirmada na tarde desta sexta-feira, bem como falou sobre a hipótese de aceitar um possível convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), para que ele seja o novo comandante do time canarinho.
“É difícil falar alguma coisa, pois não sabemos o que está acontecendo. Foi algo (demissão de Mano Menezes) que surpreendeu a todos nós. A Seleção estava indo bem neste final do ano. Realmente a gente não sabe o que aconteceu. Se fosse em outro momento, a explicação era mais fácil. Fomos pegos de surpresa. Agora o meu pensamento está no Santos. Tenho contrato aqui”, disse Muricy, antes de responder sobre se existe uma cláusula que prevê a sua liberação para a Seleção, acertada na sua renovação contratual com o clube praiano, até o fim de 2013.
“O meu contrato eu deixei (essa possibilidade) na mão do clube, como eu sempre faço. Deixei essa cláusula, que o Santos exerce se quiser. Eles definem o meu futuro em relação à Seleção ou qualquer outra coisa. Não saio sem a permissão do Santos para nada. Já tive convites de outros clubes, mas tenho contrato até 31 de dezembro de 2013. O Santos define isso”, comentou.
A cúpula alvinegra, por sua vez, confirma a existência de uma multa rescisória em caso de quebra de contrato, por parte de Muricy Ramalho. O valor, porém, não foi revelado.
A situação é diferente, por exemplo, da que foi vivida pelo próprio técnico após a Copa do Mundo de 2010, quando foi convidado pelo então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para assumir o posto de comandante da Seleção. Na época, Muricy havia apalavrado a sua renovação contratual com o Fluminense e, como não houve um acordo entre as partes, o treinador recusou o convite para dirigir a equipe canarinho. Tido como “plano B”, Mano Menezes foi o escolhido para o cargo.
“Eu não tinha contrato ainda, era tudo de ‘boca‘. Eu ia assinar um contrato longo, de dois anos, mas ainda precisava que os meus advogados saíssem de São Paulo e fossem para o Rio (de Janeiro). Só que eu tinha acertado tudo com o Celso (Barros, presidente da Unimed, patrocinadora do Flu). Para mim, isso já bastava. Portanto, a única chance de eu sair era uma conversa entre eles. Fiquei pela palavra dada ao Fluminense e ao Celso Barros”, destacou.
Durante a atividade na tarde desta sexta-feira, no CT Rei Pelé, Muricy Ramalho falou durante um bom tempo no seu telefone celular. Indagado se a conversa poderia ser com alguém ligado à CBF, o comandante alvinegro negou e revelou que estava tratando de uma situação envolvendo um possível novo reforço para o Santos.
“Falo muito com a minha esposa, coisas de família, no celular. Mas, por incrível que pareça, dessa vez eu estava falando de um jogador que pode vir para cá. Estava tratando dessa possibilidade. Uma pessoa, que está nos ajudando, me ligou para passar as últimas notícias sobre esse assunto. Não foi nada nesse sentido (de convite para a Seleção Brasileira)”, frisou.
No entanto, antes mesmo do fim do treinamento, o último que antecede ao clássico contra o Corinthians, neste sábado, no Pacaembu, Muricy deixou a atividade mais cedo, em seu próprio automóvel.
Em outras oportunidades, o técnico admitiu que a Seleção Brasileira fazia parte dos seus planos, mas somente após a Copa do Mundo de 2014. Entretanto, com a saída de Mano, Muricy Ramalho desconversou ao ser perguntado se sente preparado para o desafio.
“Esse sonho, realmente, era algo que não passava pela cabeça de nenhum treinador brasileiro. Agora, se estou preparado, é difícil estar falando. Só se eu estiver com 80 anos para estar preparado. Já estou há mais de 30 anos no futebol. Mas não sei, aqui no Brasil é difícil saber (se está pronto)”, encerrou.
Fonte: Gazeta Esportiva.NET
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