Domingo, 15 de junho de 2014 - 00h18
O Rei do Futebol finalmente vai ganhar o seu palácio, e ele será aberto para que todos possam reverenciar a majestade de Pelé. Neste domingo (15.06), a cidade de Santos, no litoral paulista, inaugura o museu dedicado ao ex-camisa 10 da seleção, tricampeão mundial, atleta do século e uma série de outros créditos que poderiam encher parágrafos e mais parágrafos.
Instalado em um casarão histórico no bairro do Valongo, o local reune cerca de 2.400 peças do acervo que Pelé reuniu durante seus quase 74 anos de vida – não só do período em que encantou o mundo dentro dos gramados. Desde a caixa de engraxate que usava para conseguir uns trocados na infância até o prêmio de melhor jogador da Copa de 1970, objetos de valor incalculável para os fãs estarão expostos.
“É um sonho antigo da cidade e do Edson Arantes do Nascimento”, diz o secretário de turismo de Santos, Luiz Guimarães, citando o nome de batismo de Pelé. “O museu vai dar a noção exata do Pelé como jogador, ídolo e mito, e a importância dele para o futebol e para o Brasil”, afirma o jornalista Odir Cunha, um dos curadores do lugar.
Em meio às peças históricas que contam a vida do garoto nascido em Três Corações (MG) e criado em Bauru (SP), a tecnologia fará os visitantes interagirem com o próprio Pelé. Um holograma do Rei receberá os turistas. Quem quiser, ainda poderá tentar repetir o milésimo gol ou aprender a driblar como o anfitrião.
Além da exposição permanente, o museu será aberto com a mostra “Quatro Copas e um Rei”, que contará sobre a participação de Pelé nos Mundiais de 1958, 1962, 1966 e 1970 – só o disputado na Inglaterra não terminou com título brasileiro.
“Achamos que era o mais adequado para o momento da inauguração em meio à Copa do Mundo no Brasil, a bola estava quicando na boca do gol”, explica Cunha.
Apesar de Pelé não ter disputado a Copa de 1950 – era só um menino prestes a completar 10 anos –, o torneio também terá espaço nesta primeira exposição. “Esse Mundial foi importante para ele, que viu o pai chorar com a derrota no Maracanã e prometeu que daria a ele aquela taça. Em 1958 ele foi a Suécia e venceu”, conta o curador.
Cunha diz que o museu mostrará uma cena pouco conhecida da primeira Copa brasileira. “Um vídeo que vai causar curiosidade, de uma partida entre Uruguai e Espanha, no Pacaembu. O primeiro gol uruguaio, do Gigghia, é idêntico ao que ele marcaria no Barbosa (goleiro do Brasil) depois. No mesmo momento, a Seleção jogava no Maracanã. Será que se existisse videoteipe naquela época, o Barbosa teria levado aquele gol?”.
Haverá, também, um lance que só foi visto até hoje por quem esteve no estádio Nacional do Chile, em 1965, durante um torneio amistoso disputado pelo Santos. Um gol anotado por Pelé contra a seleção da Tchecoslováquia, que, segundo Cunha, tem imagens inéditas.
“Vão ver pela primeira vez no museu. E tem a história: o Pelé se machucou justamente contra a Tchecoslováquia na segunda partida da Copa de 1962 e não pode pegar os mesmos tchecos na final. Ele finalmente pode enfrentá-los três anos depois, no estádio Nacional de Santiago, onde foi disputada a decisão. Ele fez três gol na vitória do Santos por 6 x 4, incluindo esse, de cobertura”, revela Cunha.
Foram investidos cerca de R$ 50 milhões na construção do Museu Pelé, instalado em um casarão do século 19 que foi praticamente reconstruído – apenas três paredes do prédio original resistiram ao tempo e a dois incêndios. O obra contou com investimento privado através da Lei Rouanet e de verbas dos governos Estadual e Federal.
Serão dois edifícios, um para exposição do acervo e de mostras temporárias e outro com peças interativas. Além disso, o museu terá também um auditório, uma ala administrativa e uma sala exclusiva de Pelé, onde ele poderá receber visitantes e autoridades quando estiver em Santos.
“A implantação do museu é fundamental, vai dividir a história da cidade”, acredita o secretário de turismo. “A partir de agora vamos receber um fluxo contínuo de turistas estrangeiros, o que para nós é importante. Será uma das principais atrações do país para quem é aficionado por futebol. Santos projetou o Pelé para o mundo, agora é o Pelé que vai trazer o mundo para Santos”.
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