Sexta-feira, 27 de junho de 2014 - 20h50
Comandante da Celeste discordou dos critérios utilizados para julgar o caso e disse que renunciará ao cargo que ocupa na FIFA. Uruguaios e colombianos se enfrentam neste sábado pelas oitavas de final da Copa do Mundo no Maracanã
Os jornalistas esperavam por mais uma entrevista coletiva do treinador uruguaio Óscar Tabárez, como ocorre na véspera das partidas da Copa do Mundo. Desta vez, na sala de imprensa do Maracanã, palco da partida deste sábado (28.06) entre a Celeste e a Colômbia, pelas oitavas de final do torneio. No entanto, o técnico sentou e disse que não responderia a perguntas, já que todas iriam se referir sobre a suspensão do atacante Luis Suárez. Ele expressaria sua opinião, que seria tudo o que teria a dizer sobre o tema.
Em um mesmo tom, pausado e baixo, o comandante uruguaio disse que a punição ao atleta, que foi suspenso por nove partidas oficiais pela seleção e por quatro meses de atividades relacionadas ao futebol, foi exagerada.
“Nós, imediatamente após a partida, não havíamos visto as imagens, mas, depois de vê-las e depois da abertura do processo, sabíamos que havia uma grande possibilidade de punição dos jogadores que protagonizaram o lance, porque foram dois, o Luis Suarez e o jogador italiano Chiellini. Pensamos em sanções, mas jamais quando nos comunicaram, que seria com uma severidade excessiva”, discursou.
Na opinião de Tabárez, a decisão foi tomada sob a pressão da imprensa internacional. “Uma decisão muito mais baseada na opinião midiática. Os jornalistas tomaram como único tema isso. Não sei de quais países eram, mas só havia perguntas em inglês. E como estão próximos desta pressão midiática, estão longe das imagens que vimos. O tema que tocavam era sobretudo sobre os antecedentes do jogador, mas sabemos que ele foi punido e cumpriu as sanções”.
O treinador anunciou que renunciará ao cargo que ocupa na comissão de estratégia da FIFA, disse que sempre foi defensor do Fair Play, tendo recebido prêmios da própria entidade máxima do futebol e da Unesco. Para ele, houve um “bode expiatório” no caso.
“Como treinador e professor, sei do caso do bode expiatório, usado para que o coletivo saiba aquilo que está bem ou mal. Mas, há um perigo neste procedimento, pois se esquece que o bode expiatório é uma pessoa e que tem direitos. E, nesse caso, apesar de seus erros, ele deu muitas contribuições ao futebol dentro de campo. Que é a essência dessa grande competição. A contribuição dos jogadores”, afirmou Tabárez para prosseguir dizendo que os critérios disciplinares são aplicados, na opinião dele, com pesos diferentes.
“Não estou justificando, nem dizendo que não tenha que penalizar, mas temos que dar oportunidade ao que transgride. Na nossa visão, subjetiva e de dentro do grupo, onde conhecemos bem o protagonista disso tudo, não podemos defini-lo apenas pelos erros, há o outro lado da pessoa”.
Por fim, o comandante da Celeste passou uma mensagem ao próprio Luis Suárez, de que ele não estará solitário na retomada de seu caminho e que o episódio uniu ainda mais o grupo. “Suárez, você nunca estará sozinho. A torcida uruguaia e nós, estamos todos comovidos. Estamos feridos, mas com uma força incrível e com uma grande rebeldia, mais que tudo para a partida de amanhã”.
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