Quinta-feira, 3 de julho de 2014 - 07h20
A Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 acabou no último domingo para Recife, mas a cidade ainda sente os efeitos de ter recebido cinco jogos do mundial. Turistas de países cujas seleções jogaram na capital pernambucana e até daqueles que não tiveram partidas na Arena Pernambuco, como Argentina e Colômbia, ainda desfilam pelas ruas de bairros tradicionais como o Recife Antigo e Boa Viagem. Muitos ficam para aproveitar as praias e belezas naturais do Nordeste. E quem tem motivos especiais para comemorar são os equipamentos culturais e o setor de artesanato.
A Feira de Boa Viagem, próxima aos principais hotéis da cidade, é um lugar marcado pela permanente circulação de turistas, tanto que abriga um dos Centros de Atendimento ao Turista (CAT). Na época do Mundial, houve quem achasse o movimento estável, mas várias barracas registraram aumento das vendas, sobretudo aqueles comerciantes de souvenires com o nome do Brasil. “Se comparar com o mês de maio, crescemos cerca de 80% nas vendas. Já em comparação a junho do ano passado, o aumento foi de 50%. Os dias de jogos eram sempre os mais movimentados”, explicou o comerciante Geraldo José da Silva, lembrando que as chuvas prejudicaram as vendas em alguns dias.
Uma das pessoas que contribuíram para o bom faturamento da barraca de Geraldo foi a francesa Marine Petit. Com uma amiga pernambucana, ela aproveitou a época do Mundial para visitar o país por três semanas e, na véspera de embarcar de volta para casa, passou na feirinha para garantir lembranças para amigos e familiares. “A experiência foi ótima e quero levar para todos um pouco daqui. Achei que as coisas iam estar mais caras do que na verdade estão. No meu país esse tipo de coisa é sempre caro”, pontuou ela, que também usou o transporte público de Recife. “Estava com minha amiga Sofia e conseguimos chegar em todo lugar com ônibus. Só achei que faltou mais informação sobre o transporte”, avaliou.
Localizado a poucos metros do Terminal Marítimo de Passageiros do Porto do Recife, o Centro de Artesanato de Pernambuco foi um dos espaços mais movimentados durante as três semanas de jogos na cidade. Cercado pelo Marco Zero e a poucos metros do espaço onde foi instalada a FIFA Fan Fest, o local registrou um aumento de 32% nas vendas, especialmente de souvenires. Aberto de segunda a sexta-feira das 9h às 19h e aos domingos até as 17h, o Centro de Artesanato conta com quatro estagiários bilíngues e, antes do Mundial, contratou um professor de inglês para capacitar os nove consultores que possui. Além disso, o estoque de produtos que tinham o Brasil como tema foi reforçado para o período.
Inaugurado em fevereiro deste ano também próximo ao Porto, o Paço do Frevo foi outro espaço que sentiu a chegada da Copa do Mundo de forma positiva. Com uma média mensal de 10 mil visitantes, o museu temático não registrou aumento no número de pessoas que circularam por lá, mas identificou uma mudança no perfil e nos idiomas. Saiu de cena o público local – muito por causa das festas juninas – e entraram os estrangeiros, que dominaram as visitações de junho. Entre os curiosos pelo ritmo local estavam os americanos Steve White e Sien Brown, que ficam na cidade até o fim de semana. “Eu não sabia o que esperar, nunca tinha ouvido falar de Recife nem do frevo. Quero voltar ao Brasil para conhecer mais e mais lugares”, explicou White, que importa uma cachaça pernambucana para os Estados Unidos. “Está sendo fantástico. Fui ao estádio e essa é uma lembrança que vou guardar para sempre”, disse Brown.
Para os que ainda permanecem na capital pernambucana, uma boa dica de programa envolvendo artesanato local, nacional e internacional é a 15ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O evento, que tem início nesta quarta-feira (2.07) e vai até o próximo dia 12 de julho, tem como tema o boneco mamulengo. Com 29 mil metros quadrados divididos em espaços temáticos, a feira conta com mais de 5 mil expositores de 40 países diferentes. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia), de segunda a quinta, e R$ 12 e R$ 6 (meia) de sexta a domingo.
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