Domingo, 9 de maio de 2021 - 09h18
O artista
plástico Eddie Pacheco morreu no sábado, 8, de complicações derivadas da Covid-19,
aos 80 anos. Ele estava internado desde segunda-feira, 3, no Hospital Santa
Maria, em Goiânia. O corpo será enterrado no Cemitério Jardim da Paz, mas não
há horário definido. Não haverá velório.
Eddie
Pacheco havia tomado as duas doses da vacina CoronaVac, mas contraiu a doença.
A Covid-19 não chegou de maneira tão intensa, porque o artista plástico havia
sido vacinado, mas, devido às comorbidades — ele havia sofrido um AVC, há dois
anos, e não falava mais e só mexia o braço esquerdo —, acabou morrendo
Há pouco
tempo, Eddie Pacheco lançou um livro de poesia. Mas seu forte era o desenho e a
pintura. Ele morou em Porangatu — no Norte de Goiás — e fez desenhos, com rara
perfeição, de seus monumentos históricos, como a Igreja Católica da Praça da
Matriz, no Bairro Nossa Senhora da Piedade, e casarões seculares. Desenhava tão
bem que os desenhos parecem fotografias, de tão perfeitos. Mas o trabalho é
arte, daí ligeiras distorções — intencionais e criativas.
Eddie
Pacheco nasceu em Palmeira do Índios, em Alagoas. Seu avô era primo do escritor
Graciliano Ramos. Ele morava em Aparecida de Goiânia.
O artista plástico deixa três filhos: Felippe Jorge Kopanakis (pesquisador universitário), Fernanda e Eduardo (diretor da TV Record em Rondônia).
A redação do Gente de Opinião lamenta o ocorrido e deseja que Deus conforte o coração de toda família.
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