Governador cobra gasoduto e destaca importância das usinas

"Não é justo que tenhamos um grande pólo, com uma grande concentração de minerais no nosso estado, que depois da conclusão das usinas, não vamos ter a ressaca". Precisamos, continuou Cassol a Lobão, depois da vinda do gás de Urucum, também, de pólos petroquímicos e siderúrgicos em nossa capital.

Cassol também conversou com Lobão sobre as obras da linha de transmissão entre Jauru (MT) e Vilhena (RO) - o "linhão" - principal projeto de interligação do sistema elétrico do país. Cassol manifestou apoio à obra desde que o governo federal viabilize "compensações" para o estado. Cassol teme a perda de R$ 178 milhões na arrecadação de ICMS cobrado sobre a venda de óleo para mover as térmicas. Cassol quer garantir as receitas atuais.

Com a inauguração do "linhão" e a entrada no sistema interligado, essas usinas ficariam desativadas a maior parte do tempo. Cassol quer "compensações" até que as duas hidrelétricas do rio Madeira entrem em operação. Nessa ocasião, as térmicas serão desligadas e o estado perderá receita em ICMS, mas ganhará royalties que compensarão essas perdas.

No final da tarde o governador agendou audiência com o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, para tratar do fim da dívida do Beron, cujas parcelas continuam sendo descontadas pelo Banco Central, apesar da determinação do Senado para que sejam suspensas.

No início da noite, Cassol conversará com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para tratar da questão ambiental no estado.

Fonte: DECOM

Quinta-feira, 2 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)

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