Segunda-feira, 6 de abril de 2009 - 17h54
Agência Brasil
Brasília - A Usina Hidrelétrica de Balbina, localizada no Rio Uatumã na Bacia Amazônica, deve parar de funcionar na opinião do historiador e diretor da organização não-governamental International Rivers, Glenn Switkes.
Em entrevista à Radio Nacional, Switkes destacou os problemas causados pela construção da usina e defendeu a desativação do complexo como uma alternativa para o Brasil.
A Usina de Balbina foi construída em 1989 com o propósito de abastecer a cidade de Manaus. No entanto, especialistas apontam que a construção foi um erro pois, além dos altos custos, o empreendimento não gera energia suficiente para a capital e inundou parte de um território indígena com uma população de 250 famílias.
As decisões sobre a expansão da capacidade hidrelétrica da Amazônia estão sendo feitas de maneira política e não técnica, afirma Switkes.
Outro aspecto negativo destacado por ele é a quantidade de gás carbônico lançado no ar pela a usina. Segundo o historiador, Balbina emite 50 vezes a quantidade de gás carbônico de uma usina termelétrica a gás natural e dez vezes mais que uma termelétrica a carvão mineral.
Isso é uma grande contribuição do Brasil para as emissões de gás carbônico que causam o efeito estufa.
De acordo com Switkes, a área inundada pela hidrelétrica chega a 4.447 quilômetros quadrados, quase o dobro do que foi divulgado pela Eletronorte. Isso faz com que Balbina seja um dos dez maiores lagos artificiais do mundo, em plena Floresta Amazônia. É um monumento de descaso do Brasil em termos de meio ambiente.
Para diminuir a quantidade de problemas causados, Switkes defende a diminuição no nível de operação da barragem e depois a desativação. Devolver as águas do Rio Uatumã para o seu curso natural, seria um bom exemplo do reconhecimento técnico do Brasil sobre o desastre que foi criado no caso de Balbina, defende.
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