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Hidrelétricas do Madeira

Amorim faz alerta sobre adiamento do leilão das usinas


Rondônia está para ser prejudicada  no empreendimento energético previsto para o rio Madeira,  a construção das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, em decorrência do adiamento do leilão, enquanto o Tribunal de Contas da União analisa o edital, por conta da briga entre as construtoras interessadas nas obras, a Odebrecht que participa de um consórcio com Furnas, e a Camargo Corrêa, que se articula nos bastidores com os eficientes lobistas, para entrar como sócia de uma das estatais controladas  pela Eletrobrás.

O alerta foi feito ontem durante discurso no Plenário da Câmara, pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB).

A briga já ganhou fóruns internacionais e está sendo analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que tem 60 dias para dar um parecer a partir de quarta-feira (26).

Segundo Amorim, "novos complicadores" se apresentam, uma vez que os nomes das empresas que vão se associar às estatais, apenas serão divulgados depois que o governo publicar o edital do leilão, e que as subsidiárias  Eletronorte, Chesf, Eletrosul e Furnas não entrariam na disputa.

Mas divergências, segundo Amorim, não faltam nesse empreendimento desde o "complicado parto", a liberação do licenciamento ambiental, passando pelo projeto executivo e discussão dos valores entre as empresas e a esfera pública após a conclusão do estudo de viabilidade. "Discussões provocadas pelo excesso de burocracia de áreas do governo que insistem andar na contramão do nosso desenvolvimento", afirma o parlamentar.

Amorim ressaltou ainda os isentos estudos técnicos realizados para viabilizar a obra. "Estes derrubam de forma definitiva o falso discurso dos inimigos do desenvolvimento de Rondônia e do Brasil, pois a energia elétrica a ser gerada no rio Madeira, terá um papel fundamental para o atendimento da demanda a médio e longo prazos em nosso país, que muito contribuirá para a redução das emissões de gases do efeito estufa e nosso desenvolvimento sustentável.

O complexo hidrelétrico do rio madeira representa um marco divisório para o desenvolvimento da nossa Amazônia, com energia elétrica de baixo custo, sem queima de combustíveis fosseis, atrairemos indústrias para a região, geraremos empregos para o nosso povo e  maior distribuição de rendas", disse. 

Fonte: Yodon Guedes

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