Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Hidrelétricas do Madeira

Amorim faz alerta sobre adiamento do leilão das usinas


Rondônia está para ser prejudicada  no empreendimento energético previsto para o rio Madeira,  a construção das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, em decorrência do adiamento do leilão, enquanto o Tribunal de Contas da União analisa o edital, por conta da briga entre as construtoras interessadas nas obras, a Odebrecht que participa de um consórcio com Furnas, e a Camargo Corrêa, que se articula nos bastidores com os eficientes lobistas, para entrar como sócia de uma das estatais controladas  pela Eletrobrás.

O alerta foi feito ontem durante discurso no Plenário da Câmara, pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB).

A briga já ganhou fóruns internacionais e está sendo analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que tem 60 dias para dar um parecer a partir de quarta-feira (26).

Segundo Amorim, "novos complicadores" se apresentam, uma vez que os nomes das empresas que vão se associar às estatais, apenas serão divulgados depois que o governo publicar o edital do leilão, e que as subsidiárias  Eletronorte, Chesf, Eletrosul e Furnas não entrariam na disputa.

Mas divergências, segundo Amorim, não faltam nesse empreendimento desde o "complicado parto", a liberação do licenciamento ambiental, passando pelo projeto executivo e discussão dos valores entre as empresas e a esfera pública após a conclusão do estudo de viabilidade. "Discussões provocadas pelo excesso de burocracia de áreas do governo que insistem andar na contramão do nosso desenvolvimento", afirma o parlamentar.

Amorim ressaltou ainda os isentos estudos técnicos realizados para viabilizar a obra. "Estes derrubam de forma definitiva o falso discurso dos inimigos do desenvolvimento de Rondônia e do Brasil, pois a energia elétrica a ser gerada no rio Madeira, terá um papel fundamental para o atendimento da demanda a médio e longo prazos em nosso país, que muito contribuirá para a redução das emissões de gases do efeito estufa e nosso desenvolvimento sustentável.

O complexo hidrelétrico do rio madeira representa um marco divisório para o desenvolvimento da nossa Amazônia, com energia elétrica de baixo custo, sem queima de combustíveis fosseis, atrairemos indústrias para a região, geraremos empregos para o nosso povo e  maior distribuição de rendas", disse. 

Fonte: Yodon Guedes

Gente de OpiniãoDomingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Iniciadas as obras de proteção das margens do rio na região da Madeira-Mamoré

Iniciadas as obras de proteção das margens do rio na região da Madeira-Mamoré

A população de Porto Velho pode comemorar o início das obras que fazem parte do importante projeto de revitalização do complexo da Estrada de Ferro

Hidrelétrica Santo Antônio completa quatro anos de geração

Hidrelétrica Santo Antônio completa quatro anos de geração

Porto Velho, março de 2016.Dia 30 de março marca os quatro anos desde o início de geração da Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em

Estudantes de engenharia elétrica do acre visitam Jirau

O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau foi cenário de estudo dos estudantes do primeiro período do curso de Engenharia Elétrica da Universida

Governo faz mega desapropriação em Belo Monte

BRASÍLIA – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizou na última terça-feira (3) a última desapropriação de terras para a construção da

Gente de Opinião Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)