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Hidrelétricas do Madeira

Aneel recomenda que Ibama permita obras não permanentes de Jirau



Objetivo é antecipar janela hidrológica. Empreendedor pretende antecipar operação da usina em um ano

Fábio Couto, da Agência CanalEnergia, de São Paulo, Meio Ambiente
 

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Jerson Kelman, disse nesta segunda-feira, 13 de outubro, que a Aneel recomendou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis a antecipação das obras da usina de Jirau (RO, 3.300 MW) em um ano e a aprovação da instalação de obras não permanentes, como o canteiro. Segundo ele, essa recomendação partiu da própria agência, por conta da janela hidrológica favorável à instalação dos canteiros. A antecipação em um ano - para janeiro de 2012 - é um pleito da Energia Sustentável do Brasil.

No entanto, disse Kelman, a aprovação não substitui o projeto básico da usina, que ainda não foi aprovado pela Aneel - ele foi apresentado pelo empreendedor em agosto. Caso o projeto seja rejeitado, o ônus de se desmobilizar a obra fica por conta do empreendedor. Kelman, que participou do 9º Encontro de Negócios de Energia, promovido em São Paulo pela Fiesp, destacou que uma eventual janela entre a saída dele da Aneel e a entrada do novo diretor-geral não prejudica a análise do processo, já que a responsabilidade pela aprovação é da área técnica.

O mandato de Kelman expira em janeiro. Esse é o segundo ofício da Aneel sobre a usina. O primeiro tratou de consulta do Ibama a respeito da existência de restrições no edital da licitação da usina ao deslocamento em nove quilômetros em direção a Porto Velho. A resposta da Aneel é de que não há nenhuma barreira para isso.

Kelman contou ainda que a Aneel não encontrou riscos de mudança nos valores de energia assegurada da usina - uma das restrições do edital no caso de mudança do eixo da usina. Segundo Kelman, a antecipação da usina em um ano evita a instalação de uma usina de 650 MWmed - 1 mil MW de potência instalada - e emissão de 600 mil toneladas de CO² nos 15 anos de contratação da usina, além do consumo de 200 mil toneladas de óleo combustível no mesmo período.

 

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