Terça-feira, 17 de julho de 2007 - 18h05
Abiape será responsável por estudar edital e pontos em comum, mas estratégias serão adotadas individualmente, segundo Mario Menel
Fábio Couto
A entrada de autoprodutores no leilão da concessão das usinas do Rio Madeira (RO, 6.494,4 MW) só ocorrerá após análises feitas pelos agentes em conjunto, sob intermédio da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica. Segundo o presidente da Abiape, Mario Menel, os 11 associados da instituição, que têm interesse nos projetos amazônicos, optaram por analisar, entidade, o edital e as principais questões em comum.
"Os autoprodutores estão estudando o Madeira, sim, mas não estão olhando individualmente neste primeiro momento, pois não há sentido analisar separadamente questões que são comuns a todos. As estratégias empresariais serão definidas posteriormente", comentou Menel.
Na avaliação do executivo, o interesse dos associados é grande devido à alta demanda que apresentam. Além disso, salientou, Santo Antônio (3.168 MW) e Jirau (3.326,4 MW) são algumas das poucas oportunidades de energia de longo prazo existentes no momento.
Entre os pontos que ainda demandam análises, o executivo destacou a necessidade de mais atenção para o meio ambiente, em especial em tópicos como a definição do percentual de compensação ambiental a ser considerado para os empreendimentos, as condicionantes impostas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, e a regulamentação do artigo 23 da Constituição Federal, a fim de definir a responsabilidade dos agentes pelo licenciamento.
Outro ponto, destacou Menel, é a questão da governança no consórcio, ou seja, a divisão de papéis dos sócios dentro do consórcio, por exemplo, se o sócio será apenas financiador e/ou se entrará com a prestação dos serviços. "Nossa preocupação não é com a governança corporativa da sociedade de propósito específico, mas sim com o relacionamento com os sócios estratégicos e privados", explicou.
As associadas da Abiape são as seguintes empresas: Alcoa, Belgo Mineira, BHP Billinton, Camargo Correa, Companhia Vale do Rio Doce, Companhia Siderúrgica Nacional, Gerdau, Novelis, Samarco, Valesul e Votorantim. As associadas detêm 4,5 mil MW de participação em usinas, que totalizam 7 mil MW de capacidade. A demanda atual dos autoprodutores passa de 10 mil MW.
Fonte: Canal Energia
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