Sexta-feira, 24 de agosto de 2007 - 20h48
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse que a hipótese de risco à saúde por conta da malária, com a construção de barragens no Rio Madeira, é “um falso problema”, apesar de afirmar que não sabe se o número de casos na região vai ou não aumentar. Ele também disse que, caso necessário, o Brasil ajudará numa campanha de erradicação da doença na Bolívia.
“Essa coisa dos mosquitos é um falso problema”, comentou Amorim, que ontem (23) se encontrou no ministério com o chanceler boliviano, David Choquehuanca, para discutir o tema das usinas. “O Brasil colabora com a Bolívia em tanta coisa. Não sei se vão aumentar ou não os casos de malária, agora se trabalhar para erradicar a malária... Nós damos vacina de graça para febre aftosa lá sem que tenha havido problemas do lados deles.”
“Não tem vacina [contra malária], mas tem campanha de erradicação, que pode ser eficiente, e o Brasil estará sempre pronto para cooperar”, completou. Ele falou a jornalistas em entrevista coletiva sobre a 3ª Reunião Ministerial do Foro de Cooperação América Latina-Ásia do Leste (Focalal).
“Tivemos uma reunião técnica na qual demos todas as informações que tínhamos e a garantia de que, segundo a nossa visão, não haverá nenhum impacto em território boliviano”, disse. O ministro afirmou que o Brasil está à disposição da Bolívia para esclarecer eventuais dúvidas sobre a construção das usinas de Santo Antônio e Jirau. Porém, comentou que o país andino, onde nasce o Rio Madeira, tem o direito de estudar os possíveis danos ambientais.
Na última quarta-feira (22), o Ministério das Relações Exteriores havia informado que a reunião entre os dois chanceleres não deveria abordar a construção das usinas. Um dia antes, a Agencia Boliviana de Información (ABI) noticiara que os dois ministros tratariam do assunto.
Em junho, o coordenador-geral do Programa Nacional de Controle da Malária, José Lázaro de Brito Ladislau, disse que o risco de expansão da doença na região das usinas é preocupante, mas que se houver um trabalho forte de prevenção em Rondônia é possível conter o avanço e até levar o problema a níveis inferiores aos atuais. Ele informou que o governo Ministério da Saúde já formou um grupo de especialistas para fazer um estudar a situação e pensar em medidas.
Fonte: Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil
Iniciadas as obras de proteção das margens do rio na região da Madeira-Mamoré
A população de Porto Velho pode comemorar o início das obras que fazem parte do importante projeto de revitalização do complexo da Estrada de Ferro
Hidrelétrica Santo Antônio completa quatro anos de geração
Porto Velho, março de 2016.Dia 30 de março marca os quatro anos desde o início de geração da Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em
Estudantes de engenharia elétrica do acre visitam Jirau
O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau foi cenário de estudo dos estudantes do primeiro período do curso de Engenharia Elétrica da Universida
Governo faz mega desapropriação em Belo Monte
BRASÍLIA – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizou na última terça-feira (3) a última desapropriação de terras para a construção da