Sábado, 15 de dezembro de 2007 - 13h57
Empresa adquire 33 milhões de MWh - cerca de 146 MWmed - para atender crescimento elevado de demanda em regiões como Florianópolis e Joinville
Fábio Couto, da Agência CanalEnergia, Negócios
Companhia que fez a maior compra de energia no leilão de Santo Antônio (RO, 3.150 MW), a Celesc Distribuição (SC) está se preparando para uma possível elevação na demanda de energia em algumas das regiões do estado. Segundo o diretor comercial da Celesc-D, Carlos Alberto Martins, a companhia contratou 33 milhões de MWh, o que corresponde a cerca de 146 MW médios para 30 anos, a fim de atender a expansão na demanda nas regiões de Florianópolis e Joinville. Para Martins, a contratação foi um "negócio da china", ao contratar energia ao preço de R$ 78,87 por MWh.
"Há regiões que cresceram acima do mercado, como Florianópolis, o que fez com que a demanda no ano passado ultrapassasse nossas projeções", destacou Martins, acrescentando que a companhia encontra-se, com o resultado, completamente contratada. Ele avalia que a expansão dessas regiões, em especial a da capital catarinense, está associada à publicidade em torno da cidade, considerada como um local adequado para morar e trabalhar.
Ele lembra que a aquisição de energia no leilão A-5, em outubro, resultou para a distribuidora, num preço médio de aquisição de R$ 127 por MWh, uma vez que comprou energia térmica. De acordo com Martins, o mix da companhia manteve-se num patamar constante. Hoje, o mix da Celesc está em R$ 105,06 por MWh, e passará para R$ 106,08 por MWh, até 2016, já considerando a energia de Santo Antônio.
Martins salientou também que ainda não há retorno efetivo de clientes livres para sua base de clientes, mas observou uma sinalização pela migração no sentido inverso. Um dos exemplos de que o mercado cativo está na pauta de empresas com alta demanda de energia está nas negociações entre a Celesc e uma empresa que pretende instalar uma nova planta industrial no estado.
Segundo o diretor comercial da distribuidora, essa empresa inicialmente planejava já se instalar como cliente livre, mas estão conversando a respeito da possibilidade de se conectar como cativo. Para Martins, o retorno para o ambiente regulado é uma tendência de mercado, reforçada pelo resultado final do leilão de Santo Antônio, "que colocou um ponto de interrogação na cabeça de todos" com preço da energia para os cativos em níveis inferiores aos praticados pelo mercado livre.
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