Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Hidrelétricas do Madeira

Cemig mantém posição para Jirau no consórcio Madeira Energia



Empresas só vão abrir para quem venderam a energia disponibilizada para o mercado livre de Santo Antônio, após a conclusão do processo da segunda usina

Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, Negócios
 

A Cemig confirmou nesta terça-feira, 8 de abril, que manterá a participação atual no consórcio Madeira Energia para concorrer a concessão da hidrelétrica de Jirau (RO-3.300 MW), prevista para ir a leilão em 9 de maio. "Estamos em uma posição bastante favorável para vencer a disputa por Jirau. Faz sentido manter o posicionamento", afirmou Luiz Fernando Rolla, diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da Cemig, durante teleconferência com analistas nesta manhã.

O consórcio arrematou a outra usina do Complexo do Rio Madeira, Santo Antônio (3.150,4 MW), no final do ano passado. Segundo o executivo, todos os consorciados reafirmaram a disposição de se manter no grupo. "Ninguém quer abrir mão de participação por ser um investimento estratégico tanto para a Cemig como qualquer outra empresa", observa. Perguntado pelos analistas sobre o contratado de EPC, Rolla afirmou que ele está sendo discutido entre os sócios dentro dos parâmetros da governança corporativa.

O executivo adiantou ainda que o consórcio só vai se pronunciar sobre a venda de energia em Santo Antônio para o mercado livre após a conclusão do processo de Jirau. Ele acrescentou ainda que a venda foi feita por preço de mercado, sem entrar em detalhes. "Quando Jirau for concluído, vamos abrir ao mercado", resumiu.

O Madeira Energia é formado por Furnas (39%), Cemig GT (10%), Odebrecht Investimentos em Infra-estrutura (17,6%), Construtora Norberto Odebrecht (1%), Andrade Gutierrez Participações (12,4%) e Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia - formada por Banif e Santander - (20%).

Mercado livre - A Cemig Distribuição (MG) identificou um movimento de consulta para retorno de consumidores livres para o mercado regulado, de acordo Rolla. "Dada a pressão dos preços e a indisponibilidade de energia no longo prazo, há o movimento de consumidores", conta o executivo, lembrando que a legislação determina um aviso com antecedência de cinco anos para o retorno a base.

"Havendo a capacidade no mercado e podendo comprar energia nos leilões de menor prazo, podendo atendê-los rapidamente. Mas a tendência é seguir a regulação", pondera. Ele vê esse movimento como transitório. "Assim que a oferta de energia se estabilizar, diminui".


Gente de OpiniãoDomingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Iniciadas as obras de proteção das margens do rio na região da Madeira-Mamoré

Iniciadas as obras de proteção das margens do rio na região da Madeira-Mamoré

A população de Porto Velho pode comemorar o início das obras que fazem parte do importante projeto de revitalização do complexo da Estrada de Ferro

Hidrelétrica Santo Antônio completa quatro anos de geração

Hidrelétrica Santo Antônio completa quatro anos de geração

Porto Velho, março de 2016.Dia 30 de março marca os quatro anos desde o início de geração da Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em

Estudantes de engenharia elétrica do acre visitam Jirau

O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau foi cenário de estudo dos estudantes do primeiro período do curso de Engenharia Elétrica da Universida

Governo faz mega desapropriação em Belo Monte

BRASÍLIA – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizou na última terça-feira (3) a última desapropriação de terras para a construção da

Gente de Opinião Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)