Quinta-feira, 19 de junho de 2008 - 15h53
Em audiência pública promovida pela Prefeitura de Porto Velho na semana passada, o consórcio responsável pela construção da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, explicou a empresários, agricultores e à comunidade em geral, as alterações do projeto. Com isso, muda a área onde será erguida a usina; os investimentos no setor ambiental, como compensação pela execução do empreendimento, e a construção do novo distrito de Mutum-Paraná.
O grupo empresarial informou que a construção começa em agosto, devendo ser concluída em 2013. Eles reafirmaram a prioridade pela mão-de-obra local. Para isso, cerca de 1.500 pessoas foram capacitadas. Serão aproveitados também trabalhadores capacitados para atuarem na construção da usina de Santo Antônio. Os técnicos destacaram a importância de um trabalho junto à comunidade acadêmica. Para tanto, foi fechado convênio com a Unir para desenvolver ações de cooperação técnica na área de pesquisa e extensão.
Os engenheiros reafirmaram que a mudança na área onde será construída a usina não afetará o meio ambiente. O projeto será erguido a 9 quilômetros da cachoeira do Jirau. Segundo os técnicos, a mudança foi feita em cima de estudos técnicos, que tornaram o novo ponto, na Ilha do Padre, mais viável economicamente e com menor impacto ambiental.
Os representantes do consórcio disseram que os técnicos do Ibama garantiram que se existe de fato redução no impacto ambiental, não tem motivos para vetar o projeto. "O Ibama é rígido em suas ações, mas também é muito sensato", disseram. No que tange ao leilão, que juridicamente poderia ser cancelado por causa das mudanças no projeto, os empresários do consórcio afirmaram que não há perigo de acontecer isso. "Nós temos parecer jurídico. Não entraríamos numa licitação se não soubéssemos que poderíamos fazer as alterações", revelaram.
Quanto à construção do novo distrito de Mutum-Paraná, os empresários explicaram que a população daquela localidade está preparada para a mudança. A área onde será construída a nova cidade ainda não está definida, mas sabe-se que será a cerca de 30 quilômetros de onde está localizado hoje o distrito.
A nova Mutum será dotada de toda a infra-estrutura, com sistema de coleta e tratamento de esgoto, sistema de distribuição de água, coleta e tratamento de resíduos sólidos; drenagem urbana e pavimentação de ruas; escolas de 1º e 2º graus; posto de saúde; áreas de lazer e comercial.
Serão construídas ainda 300 casas para os moradores; 300 para os técnicos e engenheiros. Após o término da obra, as 300 casas serão repassadas ao município. O serviço de infra-estrutura também será repassado a administração municipal sem ônus.
Fonte: Ascom
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