Terça-feira, 22 de julho de 2008 - 05h59
Daniel Rittner (Jornal Valor Econômico)
A Agência Nacional de Energia Elétrica deve homologar hoje, em meio a ameaças de uma batalha judicial, a concessão de Jirau para o consórcio Energia Sustentável, liderado pela multinacional franco-belga Suez Energy e integrado por Camargo Corrêa, Chesf e Eletrosul. Com polêmicas mudanças em seu projeto, a começar pela do local da construção da usina em 9 quilômetros, o consórcio diz que conseguirá antecipar a entrada em operação das 44 turbinas em 13 meses, para dezembro de 2011 e, com isso, produzir 4.140 megawatts (MW) médios adicionais de energia entre 2012 e 2016.
A antecipação engordará em R$ 122 milhões o caixa do Estado de Rondônia e da Prefeitura de Porto Velho, que vão receber royalties por abrigar a usina. Esse valor é um cheque extra para Rondônia e Porto Velho, que já terão direito a R$ 58,6 milhões anuais como compensação financeira e receberiam menos caso se mantivesse o cronograma original.
Segundo o consórcio, nos estudos que serão apresentados ao Ibama e à Aneel amanhã, as alterações no projeto de engenharia da usina atacam três dos aspectos mais conflituosos. Elas diminuiriam os riscos de acúmulo de sedimentos no leito do rio, de mortalidade de peixes e de propagação da malária na região.
Ao diminuir em 43 milhões de m3 o volume de rochas a serem escavadas, o equivalente a 72 vezes o estádio do Maracanã cheio até o topo, o Energia Sustentável estima que conseguirá reduzir em 37% o custo das escavações. Victor Paranhos, presidente da empresa, acredita que, com a explicação detalhada de todas as mudanças, será possível obter ainda em agosto a licença de instalação do Ibama, que autoriza o início das obras.
A licença da usina de Santo Antônio deverá sair nos próximos 15 dias e a Suez quer pegar carona no mesmo documento. "Na nossa visão, deve haver uma única licença para os dois projetos", afirma Paranhos. Para ele, a licença prévia estabelece duas ações - apoio às comunidades indígenas e proteção do patrimônio histórico e arqueológico - que devem ser feitas de modo único.
Fonte: Jornal Valor Econômico
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