Quinta-feira, 16 de outubro de 2008 - 13h45
O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) considerou extremamente positiva a reunião pública realizada na noite de ontem, em Porto Velho, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Consórcio Energia Sustentável do Brasil para apresentação do projeto de alteração do eixo do barramento da Usina Hidrelétrica de Jirau. O evento, coordenado pelo presidente do IBAMA, Roberto Messias Franco, serviu, segundo o deputado, para esclarecer de uma vez por todas que as comunidades envolvidas querem a construção da usina, e que, por outro lado, há uma manifesta intervenção do consórcio liderado pela Odebrecht responsável pela usina de Santo Antônio - para tumultuar o processo. As mesmas pessoas que se manifestaram contra (na reunião), cerca de 4 ou 5, são técnicos a serviço do consórcio encabeçado pela Odebrecht, disse ele.
Moreira Mendes afirmou, ainda, não ter dúvidas de que o IBAMA - através do seu presidente e de seus técnicos - não poderá mais postergar a emissão da licença para o início das obras de Jirau. Essa autorização, explica o deputado, é necessária para que o consórcio, liderado pelo grupo Suez, possa dar início à construção da estrada de acesso ao local da obra, dos canteiros e da primeira ensecadeira. Ao usar a palavra, o deputado fez um discurso firme em defesa do empreendimento, argumentando que o estado de Rondônia espera o início imediato das obras de Jirau, e que todas as dúvidas em torno da mudança de local já foram sanadas na reunião de ontem.
O deputado reiterou que a construção das usinas do rio Madeira é um passo importantíssimo para o desenvolvimento de Rondônia e da Região Norte como um todo. No entanto, lembrou que as demandas econômicas, sociais e ambientais do estado devem ser atendidas plenamente.
Novo local
O consórcio sustenta que a mudança de local vai refletir no bolso do brasileiro, uma vez que a nova localização - a Ilha do Padre, 9,2 quilômetros depois da Cachoeira de Jirau e a cerca de 135 quilômetros de Porto Velho vai reduzir o custo da usina em aproximadamente R$ 1 bilhão, possibilitando, assim, uma energia mais barata para o consumidor final. Além disso, os técnicos argumentam que a mudança também vai reduzir os impactos ambientais e permitir que a obra seja concluída um ano antes do prazo inicialmente previsto.
Fonte:Claudivan Santiago
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