Sábado, 28 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Hidrelétricas do Madeira

Deputado Moreira Mendes defende início imediato das obras de Jirau



O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) considerou extremamente positiva a reunião pública realizada na noite de ontem, em Porto Velho, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Consórcio Energia Sustentável do Brasil para apresentação do projeto de alteração do eixo do barramento da Usina Hidrelétrica de Jirau. O evento, coordenado pelo presidente do IBAMA, Roberto Messias Franco, serviu, segundo o deputado, para esclarecer de uma vez por todas que as comunidades envolvidas querem a construção da usina, e que, por outro lado, há uma manifesta intervenção do consórcio liderado pela Odebrecht – responsável pela usina de Santo Antônio - para tumultuar o processo. “As mesmas pessoas que se manifestaram contra (na reunião), cerca de 4 ou 5, são técnicos a serviço do consórcio encabeçado pela Odebrecht”, disse ele.

Moreira Mendes afirmou, ainda, não ter dúvidas de que o IBAMA - através do seu presidente e de seus técnicos - não poderá mais postergar a emissão da licença para o início das obras de Jirau. Essa autorização, explica o deputado, é necessária para que o consórcio, liderado pelo grupo Suez, possa dar início à construção da estrada de acesso ao local da obra, dos canteiros e da primeira ensecadeira. Ao usar a palavra, o deputado fez um discurso firme em defesa do empreendimento, argumentando que o estado de Rondônia espera o início imediato das obras de Jirau, e que todas as dúvidas em torno da mudança de local já foram sanadas na reunião de ontem.

O deputado reiterou que a construção das usinas do rio Madeira é um passo importantíssimo para o desenvolvimento de Rondônia e da Região Norte como um todo. No entanto, lembrou que as demandas econômicas, sociais e ambientais do estado devem ser atendidas plenamente.

Novo local

O consórcio sustenta que a mudança de local vai refletir no bolso do brasileiro, uma vez que a nova localização - a Ilha do Padre, 9,2 quilômetros depois da Cachoeira de Jirau e a cerca de 135 quilômetros de Porto Velho – vai reduzir o custo da usina em aproximadamente R$ 1 bilhão, possibilitando, assim, uma energia mais barata para o consumidor final. Além disso, os técnicos argumentam que a mudança também vai reduzir os impactos ambientais e permitir que a obra seja concluída um ano antes do prazo inicialmente previsto.

Fonte:Claudivan Santiago

Gente de OpiniãoSábado, 28 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Iniciadas as obras de proteção das margens do rio na região da Madeira-Mamoré

Iniciadas as obras de proteção das margens do rio na região da Madeira-Mamoré

A população de Porto Velho pode comemorar o início das obras que fazem parte do importante projeto de revitalização do complexo da Estrada de Ferro

Hidrelétrica Santo Antônio completa quatro anos de geração

Hidrelétrica Santo Antônio completa quatro anos de geração

Porto Velho, março de 2016.Dia 30 de março marca os quatro anos desde o início de geração da Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em

Estudantes de engenharia elétrica do acre visitam Jirau

O canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau foi cenário de estudo dos estudantes do primeiro período do curso de Engenharia Elétrica da Universida

Governo faz mega desapropriação em Belo Monte

BRASÍLIA – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizou na última terça-feira (3) a última desapropriação de terras para a construção da

Gente de Opinião Sábado, 28 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)